Valente - Crítica

   Talvez eu esteja ficando louco, pois não consigo parar de pensar na possibilidade de decadência criativa nos longas do estúdio da PIXAR, graças ao temível domínio da Disney. Valente (Brave) é bastante diferente das demais animações do estúdio, assim como Carros 2, por não ter uma certa originalidade na história. Tal fato vem a ser bastante preocupante, pois a PIXAR costumava ser um estúdio cinematográfico bastante inovador e criativo. A nova animação não aborda um tema criativo, típico da casa, mas algo mais referente às animações de princesa da Disney (onde há uma grande semelhança com Enrolados), porém não decepciona, pois ainda está nas mãos (diria mais nos dedos) da PIXAR.

   Apesar da mediana história, Valente consegue ter um bom desenvolvimento e o famoso toque melancólico "pixariano" (algo que Carros 2 não apresentou), que é muito bem empregado, desde o início até o final da trama. O sentimentalismo do filme é abordado através da relação entre mãe e filha, nunca usado antes numa animação do estúdio, uma vez que Procurando Nemo abordou um leve conflito entre o pai e um filho deficiente.

   Valente foi descrito como o primeiro longa da Pixar voltado para o público feminino. Percebe-se isso logo quando o filme começa, ao mostrar uma princesinha curiosa brincando com a mãe e que, ao crescer, apresentaria um nobre espírito de bravura. Na história da nova animação, a princesa Merida (voz de Kelly Macdonald), uma habilidosa arqueira e filha do Rei Fergus (Billy Connolly) e da Rainha Elinor (Emma Thompson) determinada a conquistar seu próprio caminho na vida, desafia um antigo costume de seu povo, o que acaba despertando o caos e a fúria no reino. A história começa a ganhar alma (e a ficar mais "disneyficada") quando Merida pede ajuda para uma antiga Bruxa (Julie Walters), que joga uma maldição em sua família que há muito já fora usada para punir um príncipe. A ação impensada da protagonista acarretam em um grande perigo para o reino e, principalmente, para a família dela. Agora forçada, Merida terá de descobrir o significado da verdadeira bravura para que ela possa desfazerseu erro, antes que seja tarde.

  O típico clichê de filmes de animação, em que o personagem principal ao cometer uma atitude imprudente deve consertar antes que a situação piore não algo apropriado para se usar como tema central em uma animação da Pixar. Além de não ser novidade, tal temática não torna a história do filme interessante, e cabe aos personagens realizarem um bom desenvolvimento, conseguindo de maneira encantadora. Como todos os filmes de princesas, há personagens da corte, animais (que, graças a Deus, somente um fala, e bastante pouco) camareiras trapalhonas e bruxas. Todos estão muito bem caracterizados e bem explorados. A maioria dos personagens são significativos para atribuir um humor irreverente ao filme, sendo quase todos muito simpáticos e divertidos; tanto a criançada quantos os adultos adorarão as palhaçadas dos trigêmeos, os atos "brutos" e cômicas do Rei Fergus e dos Lords e as demais confusões ocorridas ao longo do filme

  A Pixar realmente meio que rendeu-se à forma Disney de contar histórias. Principalmente quando trata-se de um filme em que a protagonista é uma princesa. Há vários aspectos em Valente que o tornam a animação mais Disney da Pixar, como, por exemplo, sequências musicais totalmente desnecessárias, que torna-se ainda pior na versão dublada, a busca pelo misticismo e um certo toque de conto-de-fadas como tema, o famoso conflito entre princesa e rainha (porém em Valente, a rainha não é uma madrasta malvada, mas uma mãe preocupada com o bem estar da filha). O toque "pixariano" no longa vêm exatamente de tal conflito, onde uma relação entre mãe e filha é muito bem explorada e realista. Apesar de ser uma animação sem a criatividade Pixar de contar uma boa história, essa pelo menos possui aquela melancolia que nos emociona, diferente de Carros 2.

  O que surpreende no filme é a técnica de animação usada. O visual da mítica Escócia é o mais perfeito já criado para uma animação do estúdio. Detalhes impessionantes, movimentos, iluminação, cores, tudo muito bem caracterizado e surpreendentemente lindo são os principais pontos positivos do filme. Mas, o que realmente espanta na nova animação é a perfeição do cabelo da paersonagem, perfeitamente detalhado e com movimentos extremamente realistas. Cada fio de cabelo é percebível.

  Valente é, sem dúvida, a animação mais bem detalhada produzida pelos estúdios Pixar, porém poderia ter sido perfeita com um roteiro escrito com criatividade. É um ótimo filme, porém longe de ser um épico como Wall.E, UP e Toy Story 3. Esperamos que o próximo longa, Monsters University, não tenha que aderir a maneira Disney que fazer filmes, não que eu esteja criticando o estúdio, pelo contrário, o acho perfeito, só não concordo com a sua interferência nos roteiros da Pixar.

 

Nota: 7

1 Ano sem Amy - Por Camila Bellaver

       Há um ano, o mito Amy Winehouse nos deixava. A diva britânica do soul falecera devido a uma overdose de drogas e álcool, aos 27 anos de idade. A notícia foi um choque para a imprensa, o mundo e os fãs da “garota-problema”.  Incredulidade era a palavra certa para o momento, mas do jeito que Amy estava levando a vida, já era de se esperar que algo acontecesse, infelizmente.  Dona de uma voz esplêndida, um visual pin up impecável e atitude que impressionava muitos, foi vítima de seus próprios medos e angústias de um caminho repleto de turbulências na vida pessoal e envolvimento com drogas pesadas e muito álcool. Durante sua carreira, protagonizou uma série de escândalos: fotos polêmicas, agressões, músicas com letras provocantes.

       Acredito que a ficha de Amy não caíra, quanto a sua fama repentina. Ela sentiu-se perdida em meio a tantos holofotes concentrados em sua imagem, e o problema com drogas que começara em sua adolescência também não contribui para que a carreira pudesse fluir tranquilamente. Porém, em contraste com todos estes percalços, Amy usufruiu de todo seu sofrimento, confusão mental e angústia para compor músicas brilhantes e que ficarão marcadas na história para sempre.  “Rehab”, seu mais premiado sucesso, foi composta em apenas três horas: "Ela contou a Ronson (Mark Ronson, produtor musical) sobre a vez que esteve em minha casa após ter estado no hospital, quando todo mundo estava reclamando sobre o seu alcoolismo. 'Você sabe que eles tentaram me fazer ir à reabilitação, mas eu disse não, não, não", descreve o pai da cantora, dando a entender que o refrão da música que ganhou três Grammy Awards foi resultado de uma conversa informal.
     Após o desabafo, Amy foi para o estúdio com o parceiro Mark, que sugeriu que a faixa tivesse um som "de um grupo feminino dos anos 60". "Amy não estava acostumada com este estilo, mas funcionou, e neste dia ela escreveu Rehab em apenas três horas”, relata Mitch Winehouse, pai de Amy.

      O legado que essa cantora deixou para a música é impressionante. Em meio a tantas modas e manias sem sentido desta época, Amy soube cantar e demonstrar suas emoções como uma verdadeira diva do soul de décadas passadas. Sua voz marcante e impactante ficará em nossas memórias e em nossos corações por muito tempo. Saudades eternas, Amy Winehouse <3

Fatão!

                                 

Tragédia na pré-estréia de The Dark Knight Rises

  Durante a exibição da pré-estréia do filme The Dark Knight Rises, à meia-noite desta sexta-feira (20), em um cinema em Aurora, Estado do Colorado (EUA), um maníaco armado invadiu a sessão e disparou vários tiros contra o público, matando 12 pessoas e ferindo outras 30.

 Segundo a mídia local, o público das salas de cinema vizinhas achou que o barulho dos tiros estava sendo ocasionado de uma das cenas do filme. Uma testemunha declarou ter escutado entre dez e 20 tiros. A polícia encontrou o suspeito, James Holmes, de 24 anos, estudante de Medicina, nos arredores do cinema com um rifle e duas outras armas. Holmes era considerado por vizinhos como uma pessoa solitária e sem amigos, desde sua infância no sul da Califórnia. O FBI o descreveu como um homem branco, de 1,90 metro de altura, nascido em 1987, sem antecedentes criminais ou vínculos terroristas.

 Embora tenha cancelado a premiére de The Dark Knight Rises em Paris nesta sexta, a Warner Bros. não mudará  lançamento do filme nos EUA. Em algumas redes de exibidores no país, a segurança está sendo reforçada.

 O Presidente Norte Americano, Barack Obama, lamentou bastante o ocorrido, afirmando: "foi cruel e uma violência sem sentido". O diretor do filme, Christopher Nolan, também pronunciou-se:  "Falando em nome do elenco e da equipe de O Cavaleiro das Trevas Ressurge, eu gostaria de expressar nosso profundo pesar diante dessa tragédia sem sentido que caiu sobre toda a comunidade de Aurora. Não presumo nada sobre as vítimas desse ataque, apenas que elas estavam lá na noite de ontem para ver um filme. Acredito que o cinema é uma das grandes formas de arte dos EUA e que a experiência dividida de assistir a uma história contada na tela é um entretenimento importante e prazeroso. A sala de cinema é minha casa, e a ideia de ver alguém violar esse local de esperança e inocência de modo tão insuportavelmente selvagem me devasta. Nada que qualquer um de nós diga poderia expressar adequadamente nossos sentimentos pelas vítimas inocentes deste crime aterrador, mas nossos pensamentos estão com elas e suas famílias."

A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça ganhará série de TV

O longa dirigido por Tim Burton, A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (Sleepy Hollow), em 1999, pode ganhar uma série de TV escrita pelos mesmos roteiristas de Star Trek (Alex Kurtzman e Roberto Orci).

 A 20th Century Fox TV reuniu os dois roteiristas e o diretor Len Wiseman (Anjos da Noite 4 - O Despertar) para desenvolver a série Sleepy Hollow, que já está sendo apresentada à FOX, NBC, ABC e CBS.

 O seriado terá como base o conto, assim como o filme de Burton, escrito em 1820 por Washington Irving. A trama passará nos dias atuais, onde acompanhará o professor Ichabod Crane (que no filme de Burton é vivido por Johnny Depp) juntando-se a uma xerife local para ajudar na investigação de misteriosos assassinatos na cidade.

 Kurtzman e Orci escreverão roteiro do episódio-piloto ao lado do novato Phillip Iscove, criador do argumento da nova série. 

Ainda não se tem uma previsão de estreia.

Novos projetos da Columbia Pictures

  O chefão da Columbia Pictures, Douglas Belgrad, informou ao Hollywood Report os novos projetos do estúdio, que incluem a sequência de Anjos da Lei, Homens de Preto 4 (devido ao sucesso do terceiro filme) e um reboot de Jumanji.

  A continuação de Anjos da Lei de Jonah Hill será rodada ainda este ano, segundo Belgrad. Homens de Preto 3 fez um bom sucesso na bilheteria mundial, por isso a produtora fará um quarto filme. "Estamos muito satisfeitos como a performance financeira de Homens de Preto 3 e acredito que temos uma franquia em andamento. Faremos outro, mas ainda não é certo quando ou como será feito", comentou Belgrad.

 Quanto ao reboot do clássico da sessão da tarde, Jumanji, o chefe afirmou: "Vamos tentar reimaginar Jumanji e atualizá-lo para o presente".

 Vamos aguardar por mais novidades.

Andrew Stanton vai dirigir Procurando Nemo 2

 Após obter um infeliz fracasso, com seu ótimo filme de estreia em live-action, John Carter - Entre Dois Mundos, o diretor Andrew Stanton irá dirigir a sequência de Procurando Nemo, filme no qual lhe concedeu o primeiro Oscar, na categoria de Melhor Filme de Animação, em 2004. Sendo assim, Stanton voltará a desenvolver seus projetos na PIXAR. Sua última animação foi o espetacular Wall.E, de 2008, que também lhe rendeu um Oscar.

 O roteiro de Procurando Nemo 2 será escrito por Victoria Krouse e o longa será produzido por Lyndsay Collins. A animação tem estreia prevista para 2016.

 Em 12 de outubro, no Brasil, Procurando Nemo voltará aos cinemas, convertido para  a tecnologia 3D.

Um Ano Após o Fim.

 Lembro-me perfeitamente de como foi meu dia, no triste e épico 15 de julho de 2012. Estava aguardando ansiosamente a chegada desse dia, desde o dia que fui assistir a primeira parte de As Relíquias da Morte, um ótimo filme que não teve fim e nos deixou bastante curiosos para assistir a segunda parte. O final da minha jornada começou às 21:00 do dia 14 de julho, onde eu estava esperando na fila para entrar na sessão de estreia de Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II.

 O cinema, no município de Jaboatão dos Guararapes (PE), estava lotado de Pottermaníacos! Isso sempre me deixou bastante feliz. Ver que a saga conquistou milhares de fãs, de todas as idades. Lá, haviam crianças vestidas de Harry Potter, assim como jovens, adultos e até mesmo idosos, todos com um mágico espírito juvenil nos corações. Todos estavam bastantes agitados, felizes e muitos estavam fantasiados dos personagens da saga. Lembro-me de ter visto um grupo de Comensais da Morte, alunos das 4 casas, personagens da série e, até mesmo, um Lord Voldemort (que, por sinal, estava muito bem caracterizado).

 A longa espera de, mais ou menos, 2 horas e meia, valeu a pena quando liberaram as salas e a multidão avançou correndo para arranjar um bom lugar um bom lugar. Eu, como um fã super ansioso, corri feito um louco, pra chegar logo na sala e pegar um assento perto do telão (não gosto de ficar muito longe). Consegui um ótimo lugar para apreciar um dos momentos mais esperados da minha vida e esperei. Quando o filme começou, houve uma salva de palmas, "vivas", gritarias e choradeiras. A reação dos fãs, em todos os momentos do filme foi algo incrível! Rimos, gritamos, aplaudimos e, principalmente, choramos.

 Às vezes, me pergunto: Haverá saga igual? Haverá um fenômeno da literatura juvenil que irá superar Harry Potter? Bem, com certeza, já sei as respostas para essas perguntas: NÃO. O J.K.Rowling criou foi um universo único e insubstituível. É incrível a imaginação e talento dessa fantástica escritora, que consegue colocar perfeitamente sua criação nas páginas, sabendo perfeitamente onde dosar os momentos de história, humor, aventura e drama. Tenho orgulho de dizer que as obras de Rowling marcaram minha infância e adolescência, assim como as de muitos amigos meus. A legião de fãs conquistados, jamais deixará de existir,  mas aumentará a cada geração.

 7 livros, 8 filmes, 15 anos de sucesso literário e 10 anos de sucesso cinematográfico. Uma franquia cinematográfica, que durou uma década, obtendo sucesso a cada filme, não é toda vez que algo do gênero dá certo. Apesar de os filmes possuírem certa infidelidade aos livros, todos foram realizados com muito carinho, competência e respeito aos fãs. A saga tornou-se uma das maiores franquias cinematográficas de todos os tempos, obtendo uma altíssima bilheteria (Relíquias da Morte Parte II é a quarta maior bilheteria da história) e diversos prêmios, porém nenhum Oscar ou Globo de Ouro, injustamente. Mas, a quantidade de prêmios não define sua importância para a sétima arte. Só o fato de ter durado 10 anos e conquistado milhares de fãs, são suficientes para considerar a grandeza da saga Harry Potter.

 Além da cativante e comovente história, a franquia no ramo cinematográfico aposta em cheio no visual, efeitos especiais, cenários e trilha sonora. Destaca-se, em todos os filmes, a belíssima direção de arte, comandada pelo desenhista de produção, Stuart Craig, indicado 4 vezes ao Oscar, pelos seus trabalhos nos filmes da série. A belíssima trilha sonora, iniciada pelo mestre John Williams, compositor de outros grande filmes, nos 3 primeiros filmes, também virou ícone nos filmes da saga. Quem nunca se imaginou voando ao som de "Hedwig's Theme"? A trilha sonora de Williams, pelo filme, foi indicada ao Oscar e o Grammy, 2 vezes. O sexto filme da série, também contou com uma bela trilha sonora dramática, por Nicholas Hooper, sendo indicado ao Grammy, também.

 Há quem diga que a saga realmente acabou, que "tudo terminou em 15 de julho". Mas, quem é realmente fã, deve saber que nem um Finite Incantatem terminaria com a magia dessa maravilhosa saga, pois é um encantamento eterno, que viverá para sempre, dentro de cada fã. Para nós, Pottermaníacos, não existe um fim. Apenas uma pausa nos projetos mágicos da nossa brilhante J.K.Rowling. A Magia continua, e permanece viva em cada um de nós! "Always and until the end!"

Homem de Ferro 3 - Divulgada imagem da nova armadura

 O estande do terceiro filme do super herói da Marvel, na Comic-Con 2012, exibe todas as armaduras já usadas nos primeiros filmes e, agora, revelou o novo traje, que será usado no novo longa.

 Homem de Ferro 3 será baseado no arco "Extremis" da HQ, onde um exército de combatentes é criado a partir da nanotecnologia Extremis. O filme terá o famoso vilão Mandarim, que será interpretado por Ben Kingsley, numa versão menos caricatural. Talvez, na trama, o vilão seja usado como uma figura de bastidores, controlando os esforços do geneticista Aldrich Killian (Guy Pearce) para criar um exército com a nova tecnologia.

 Robert Downey Jr., Scarlett Johansson, Gwyneth Paltrow, Don Cheadle e Jon Favreau retornam ao elenco. O filme será roteirizado por Drew Pearce e dirigido por Shane Black. Homem de Ferro 3 estreia no Brasil uma semana antes do lançamento nos EUA, em 26 de abril, portanto.

   

Top 5 - Melhores filmes de Tim Burton

 Decidi fazer uma lista com meus 5 filmes favoritos, dirigidos pelo cultuado diretor Tim Burton. Espero que gostem das minhas escolhas.


5 - Batman (1989)
 Estrelado por Michael Keaton, no papel do homem morcego, e Jack Nicholson, atuando brilhantemente como o Coringa, o filme foi bastante diferente da cômica série de televisão, pois Burton optou por fazer algo semelhante às antigas HQs, com o clima mais sombrio e adulto. Batman foi um grande sucesso financeiro e crítico, arrecadando mais de US$ 400 milhões de bilheteria. O filme venceu um Oscar na categoria de Melhor direção de Arte.














4 - A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999)
 Essa excelente adaptação do conto de Washington Irving possui um dos visuais mais impressionantes que já vi, em um filme. O filme é estrelado por Johnny Depp, Christina Ricci, entre outros astros e estrelas famosos. Sucesso de público e crítica especializada, o filme foi indicado a 3 Oscars, porém venceu apenas na categoria de Melhor Direção de Arte.















3 - A Noiva Cadáver (2005)
 Nessa brilhante e bizarra animação stop motion, de perfeito visual à lá Tim Burton, o Joven Victor Van Dort (voz original de Johnny Depp) casa-se acidentalmente com Emily, a Noiva Cadáver (voz original de Helena Bonham Carter), e, com isso, é levado do mundo gótico e desanimado dos vivos para o submundo dos mortos, onde tudo é festa e diversão. O filme conta com uma belíssima trilha sonora, onde o piano destaca-se. Foi indicado ao Oscar de Melhor Filme de Animação, porém não levou o prêmio.











2 - Ed Wood (1994)

A cinebiografia do excêntrico diretor hollywoodiano, Ed Wood, fixa, principalmente nos projetos de seus filmes de maiores "sucessos", como: Glen ou Glenda, A Noiva do Monstro e Plano 9 do Espaço Sideral. O filme também mostra a grande amizade entre o diretor com o ator Béla Lugosi, interpretado por Martin Landau, que recebeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, pelo seu papel. Johnny Depp interpreta perfeitamente o bizarro cineasta nesse excelente filme que, na minha opinião, foi um dos melhores dirigidos por Tim Burton e um dos mais interessantes do gênero biografia. Além do prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, Ed Wood venceu também na categoria de Melhor Maquiagem.









1 - Edward Mãos de Tesoura (1990)

Uma história de amor simples, porém inteligente, um roteiro bem estruturado, astros e estrelas competentes, um longa emocionante a quase todo instante...são esses entre outros motivos que tornam Edward Mãos de Tesoura meu filme favorito do Tim Burton. O considero, também, um dos longas mais bonitos do cinema moderno. Como algo tão simples pode ser tão genial e comover públicos de todas as idades? O primeiro filme da parceria entre Johnny Depp e Tim Burton é um moderno conto de fadas que aborda e critica os convívios e diferenças sociais. Inspirado no clássico The Cabinet Of Dr. Caligari, Depp desempenhou perfeitamente o seu papel, tornando-se ícone mundial. No filme, seu personagem diz apenas 169 palavras. Também estão no elenco: Winona Ryder e Vincent Price, interpretando seu último papel no cinema, pois veio a falecer 3 anos depois do filme. A maquiagem do personagem de Depp demorava 1 hora e 45 minutos pra ficar pronta. Tal recurso, deu ao filme uma indicação ao Oscar de Melhor Maquiagem.

The Walking Dead - Terceira temporada ganha trailer e data de estreia

  Foi divulgado o primeiro trailer da terceira temporada de The Walking Dead. O vídeo começa mostrando Michone mandando a ver, depois uma cantoria ao redor da fogueira, a prisão, o governador dando boas vindas a Woodbury e muitos walkers.

A AMC ainda anunciou, durante a Comic-Con 2012, a data de estreia da terceira temporada da série nos EUA: 14 de outubro. A Fox divulgou uma nota anunciando que em 122 países (que incluem Austrália, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Portugal, Itália, Polônia, Turquia, Balcãs, o Báltico, Noruega, Finlândia, Holanda, toda a América Latina, todo o Oriente Médio, Japão, Coreia, Hong Kong, Singapura, Malásia, Filipinas, Taiwan e a África Subsaariana), o primeiro episódio será exibido do dia 16 do mesmo mês.


 Confira o trailer, abaixo:

Reboot de Quarteto Fantástico terá diretor de Poder Sem Limites

 Excelente notícia! A Fox confirmou que Josh Trank, diretor de Poder Sem Limites, está contratado para dirigir o reboot de Quarteto Fantástico. Tal fato, confirma os boatos que estavam sendo discutidos há alguns meses.

 O filme deve entrar em produção em breve, como próximo trabalho de Trank. O Diretor, após o sucesso de Poder Sem Limites, vem sendo cortejado por vários estúdios e também estava sendo selecionado para dirigir um filme solo do Venon e do game Shadow of the Colossus.

 O reboot contará com um novo elenco e uma linhagem histórica diferente. Esperamos algo mais respeitável, dessa vez. Para quem não sabe: Além dos dois fracassos, de 2005 e 2007, os heróis tiveram antes um filme, em 1994, pior do que os recentes. O longa foi um verdadeiro fiasco e foi completamente esquecido.

Música para completar sua noite

 Nada como um clássico álbum do The Who. Aproveitem.

O Espetacular Homem Aranha - Crítica

Muitos me chamarão de chato, ou até mesmo acharão que não tenho o mínimo conhecimento de HQs e cinema. Mas, é meu ofício expor minhas opiniões sobre um dos filmes da temporada, na qual tinha muita fé. Pra mim, de espetacular, apenas o título. Porém, não deixa de ser um bom filme.

 O Espetacular Homem Aranha (The Amazing Spider Man) é o tipo do filme que tinha tudo para ser perfeito: um bom elenco, uma história envolvente e fiel às HQs...porém, pouca coisa pareceu dar realmente certo. E digo isso, mesmo sendo grande fã do cabeça de teia, das histórias em quadrinhos e, principalmente, de sua trajetória no cinema, que, na minha opinião, funcionou apenas em dois filmes.

 O reboot procura seguir os padrões das HQs, e explorar novidades, como a "história nunca contada" que envolve o mistério dos pais do Aranha, algo que poderia ter sido explorado de forma mais abrangente por ser um dos temas centrais do longa. Na trama, ao ser picado por uma aranha radioativa, o franzino Peter Parker ganha super poderes, e os usa, primeiramente, para "tirar uma onda", depois para vingar a morte do tio (algo que, durante a trama, é misteriosamente esquecido) e, finalmente, para salvar o mundo de uma ameaça réptil. O filme começa bem, ao mostrar a infância do herói e um mistério bastante interessante, envolvendo seus pais. Após o garoto crescer e tornar-se um adolescente, descobre, tão rápida e involuntariamente, o segredo que envolve sua família, porém não tudo, pelo que o filme mostrou.

  Baseado tanto nas primeiras histórias em quadrinhos quanto no Universo Ultimate, iniciado em 2000, o longa procura apostar na fidelidade às HQs, em vários aspectos, pouco explorados na trilogia anterior, por exemplo: Peter Parker como um adolescente tímido e sem amigos; Gwen Stacy como sua paixão do colégio; o incidente com a aranha radioativa acontecer no laboratório do Dr. Connors; o fato do Aranha não produzir sua própria teia e sim por meio de um "lançador de teias"; o humor negro e ácido do super herói, nos momentos de luta; entre outros. Porém, poucos desse pontos fiéis às histórias parecem desenvolver-se bem no cinema, graças ao roteiro preguiçoso do filme, preso a uma teia de clichês. Talvez seja esse, um dos grandes problemas de O Espetacular Homem Aranha: Uma boa e envolvente história que não soube ser desenvolvida de maneira adequada. Apesar dos filmes anteriores conterem alguns erros, quanto às histórias do herói, o Sam Raimi é muito mais diretor que o Marc Webb. Não que o Webb seja um mal diretor, pelo contrário, mas não conseguiu dar ao Homem Aranha um filme digno que o herói merecia ter.

 Apesar de possuir uma fidelidade aos quadrinhos, o filme possui algumas incoerências quanto à história do personagem. Peter Parker não é mais um nerd sofrido, agora está mais para um jovem normal, que anda de skate, enfrenta os valentões da escola, descaracterizando o Peter Parker conhecido pelos fãs. Até mesmo seu talento pra fotografia é pouco explorado e seu primeiro emprego, como fotógrafo de si próprio é completamente esquecido. A ausência de um J.J.Jameson, como um personagem adorado e odiado ao mesmo tempo, dá um enorme vazio no filme. Outra coisa, bastante preocupante (spoilers), é o fato do Aranha expor muito sua verdadeira identidade. No primeiro filme, muitos já sabem quem ele é.

 O grande acerto do filme, talvez esteja nos recursos especiais, onde os efeitos estão muito bem distribuídos e divinamente lindos. As cenas de ação, que demoram um pouco para acontecer, estão perfeitas, muito bem detalhadas e até (acho que arrependerei em dizer isso) épicas. O 3D funciona perfeitamente e os movimentos do herói estão mais realistas e incríveis. O Lagarto possui a face totalmente diferente dos quadrinhos, mas sua estrutura corporal ficou muito bem caracterizada e o vilão manda muito a ver nas cenas de ação. Destaca-se, numa das cenas de pancadaria, a melhor participação do criador, Stan Lee, em um filme baseado em seus personagens. O mestre aparece inesperadamente, uma cena de conflito e garanto que renderá boas gargalhadas dos fãs.

 O elenco, composto de ótimos astros e estrelas, parece se esforçar para exercer um bom trabalho, mas não  garantem muito sucesso. Andrew Garfield mostra interesse em interpretar bem o aracnídeo, mas não consegue dar conta. O ator não demonstra o jeito Peter Parker de ser, não há semelhanças entre ator e personagem. Sally Field, uma ótima atriz, pareceu muito jovem e inapropriada para o papel da Tia May, que neste filme, quase não tem destaque. O pior de tudo, são os diálogos bestas, forçados e cheios de clichês entre Gwen (interpretada pela ótima atriz, Emma Stone) e Peter, que servem como apelo sentimental ao filme. A paixão entre o protagonista e a mocinha não foi bem colocada no longa, pareceu apenas uma paixonite adolescente.

 Portanto, foi isso que achei do filme. Uma grande ideia que faltou desenvolvimento e atuações adequadas. Porém, acho que o público jovem irá se divertir bastante, mas não esperem muita coisa, como eu esperei. Saibam que o filme não é ruim, pelo contrário, é um bom filme, porém não espetacular, como o prometido. Uma dica: assistam o filme em 3D, pois é vale muito a pena, e escolham a versão dublada (isso mesmo, a dublagem é muito bem feita e engraçada), pois as minas piram.




Nota: 6,5

Tron - 30 anos

 Há 30 anos, a Disney lançava nos cinemas americanos o longa metragem Tron - Uma Odisséia Eletrônica. O filme, marco da ficção científica, foi um dos primeiros a utilizar efeitos de computação gráfica de forma tão ampla, misturando animação computadorizada com cenas reais.

 Escrito e dirigido por Steven Lisberger, o filme não obteve sucesso na época de seu lançamento, pois, assim como Blade Runner (lançado no mesmo ano), era algo complexo demais com uma história muito inteligente para o público compreender. Linguagens de computação, programas, hackers, softwares, sistemas internos, dados e iam fundo na informática, sendo que naquela época, era muito raro pessoas terem computadores em casa. Agora, Tron é visto como um filme cult e venerado no gênero da ficção científica.

 Jeff Bridges e Bruce Boxletner são os principais nomes entres os astros que estrelaram o longa. Na trama, quandoo jovem engenheiro de Softwares, Kevin Flynn (Jeff Bridges) invade a tela principal de seu ex-chefe para provar que foi trapaceado por outro executivo, acaba se envolvendo numa aventura ainda maior. Transportado para um universo virtual, junta-se aos gladiadores computadorizados num jogo mortal e tem que se unir a Tron (Bruce Boxleitner), um programa especializado em segurança. Juntos, enfrentam a última batalha com o MPC para decidir o destidos dos mundos real e virtual.

 Tron ganhou uma sequência em 2010, cujo roteiro não é tão interessante, mas abre espaço para uma franquia. O primeiro filme é um clássico dos estúdios Disney, que só foi reconhecido anos depois de seu lançamento.

 Comemorem os 30 anos dessa obra-prima assistindo ao filme em dvd ou Blu-ray.

Paul McCartney fará música para jogo da empresa criadora de Halo

  O eterno beatle, Paul McCartney, anunciou, neste final de semana em seu twitter, estar trabalhando com a Bungie, empresa criadora do jogos Halo. Sir. Paul revelou estar bastante empolgado com o novo trabalho, porém não revelou muitos detalhes do que está por vir.

 Ainda não se sabe em que projeto McCartney está envolvido, mas, certamente não é nada referente à Halo 4, que está em desenvolvimento pela 343 Industries.

 É segunda vez que Paul McCartney envolve-se no mundo dos games, a primeira foi com o jogo musical Rock Band: The Beatles.

Uma Cilada para Roger Rabbit em Blu-ray

  O clássico filme de Robert Zemeckis, que mistura live-action e animação, completará 25 anos em 2013 (Nossa! Estou ficando velho). Para comemorar o aniversário do longa, a disney está preparando uma edição especial em Blu-ray.

 O vídeo abaixo avisa que o filme será lançado em alta definição e acompanhado de 3 curtas metragens do personagem, Roger Rabbit, restaurados.



 Ainda não foi divulgada a data do lançamento, nem o preço.

Fotógrafo recria famosas imagens com figuras de Star Wars

 David Eger, fotógrafo canadense, criou um série de produções de fotografias icônicas, estreladas por figuras de personagens da saga Star Wars. A ideia de Eger, idealizador do projeto 365 Days of Clones, é publicar as "Cloned Photos" sempre no dia do aniversário das imagens homenageadas.

 A imagens foram feitas na prática, sem o uso de Photoshop. Confira, abaixo, as brilhantes imagens:

Processo de criação da imagem. Como podem ver, não há o uso de Photoshop.

MIB 3 torna-se o maior sucesso da franquia

 Homens de Preto 3 tornou-se o filme de maior sucesso da franquia, arrecadando a maior bilheteria da série. Segundo o Hollywood Reporter, a sequência acumulou U$$ 599.4 milhões neste final de semana e superou, em U$$ 10 milhões, o primeiro filme da franquia.

 Maior parte da arrecadação vem das bilheterias fora do Estados Unidos (responsáveis por quase 70% do faturamento). Na última semana, o longa já havia superado Homens de Preto 2, que fez US$ 489 milhões nas bilheterias mundiais.

 Fico bastante feliz com o sucesso do filme, pois este foi um dos longas mais divertido que assisti esse ano. Sem dúvida, foi o melhor da trilogia.