Apesar da mediana história, Valente consegue ter um bom desenvolvimento e o famoso toque melancólico "pixariano" (algo que Carros 2 não apresentou), que é muito bem empregado, desde o início até o final da trama. O sentimentalismo do filme é abordado através da relação entre mãe e filha, nunca usado antes numa animação do estúdio, uma vez que Procurando Nemo abordou um leve conflito entre o pai e um filho deficiente.
Valente foi descrito como o primeiro longa da Pixar voltado para o público feminino. Percebe-se isso logo quando o filme começa, ao mostrar uma princesinha curiosa brincando com a mãe e que, ao crescer, apresentaria um nobre espírito de bravura. Na história da nova animação, a princesa Merida (voz de Kelly Macdonald), uma habilidosa arqueira e filha do Rei
Fergus (Billy Connolly) e da Rainha Elinor (Emma Thompson) determinada a conquistar seu próprio caminho na
vida, desafia um antigo costume de seu povo, o que acaba despertando o caos e a fúria
no reino. A história começa a ganhar alma (e a ficar mais "disneyficada") quando Merida pede ajuda para uma antiga Bruxa (Julie Walters), que joga uma maldição em sua família que há muito já fora usada para punir um príncipe. A ação impensada da protagonista acarretam em um grande
perigo para o reino e, principalmente, para a família dela. Agora forçada, Merida terá de
descobrir o significado da verdadeira bravura para que ela possa desfazerseu erro, antes que seja tarde.
O típico clichê de filmes de animação, em que o personagem principal ao cometer uma atitude imprudente deve consertar antes que a situação piore não algo apropriado para se usar como tema central em uma animação da Pixar. Além de não ser novidade, tal temática não torna a história do filme interessante, e cabe aos personagens realizarem um bom desenvolvimento, conseguindo de maneira encantadora. Como todos os filmes de princesas, há personagens da corte, animais (que, graças a Deus, somente um fala, e bastante pouco) camareiras trapalhonas e bruxas. Todos estão muito bem caracterizados e bem explorados. A maioria dos personagens são significativos para atribuir um humor irreverente ao filme, sendo quase todos muito simpáticos e divertidos; tanto a criançada quantos os adultos adorarão as palhaçadas dos trigêmeos, os atos "brutos" e cômicas do Rei Fergus e dos Lords e as demais confusões ocorridas ao longo do filme
O típico clichê de filmes de animação, em que o personagem principal ao cometer uma atitude imprudente deve consertar antes que a situação piore não algo apropriado para se usar como tema central em uma animação da Pixar. Além de não ser novidade, tal temática não torna a história do filme interessante, e cabe aos personagens realizarem um bom desenvolvimento, conseguindo de maneira encantadora. Como todos os filmes de princesas, há personagens da corte, animais (que, graças a Deus, somente um fala, e bastante pouco) camareiras trapalhonas e bruxas. Todos estão muito bem caracterizados e bem explorados. A maioria dos personagens são significativos para atribuir um humor irreverente ao filme, sendo quase todos muito simpáticos e divertidos; tanto a criançada quantos os adultos adorarão as palhaçadas dos trigêmeos, os atos "brutos" e cômicas do Rei Fergus e dos Lords e as demais confusões ocorridas ao longo do filme
A Pixar realmente meio que rendeu-se à forma Disney de contar histórias. Principalmente quando trata-se de um filme em que a protagonista é uma princesa. Há vários aspectos em Valente que o tornam a animação mais Disney da Pixar, como, por exemplo, sequências musicais totalmente desnecessárias, que torna-se ainda pior na versão dublada, a busca pelo misticismo e um certo toque de conto-de-fadas como tema, o famoso conflito entre princesa e rainha (porém em Valente, a rainha não é uma madrasta malvada, mas uma mãe preocupada com o bem estar da filha). O toque "pixariano" no longa vêm exatamente de tal conflito, onde uma relação entre mãe e filha é muito bem explorada e realista. Apesar de ser uma animação sem a criatividade Pixar de contar uma boa história, essa pelo menos possui aquela melancolia que nos emociona, diferente de Carros 2.
O que surpreende no filme é a técnica de animação usada. O visual da mítica Escócia é o mais perfeito já criado para uma animação do estúdio. Detalhes impessionantes, movimentos, iluminação, cores, tudo muito bem caracterizado e surpreendentemente lindo são os principais pontos positivos do filme. Mas, o que realmente espanta na nova animação é a perfeição do cabelo da paersonagem, perfeitamente detalhado e com movimentos extremamente realistas. Cada fio de cabelo é percebível.
Valente é, sem dúvida, a animação mais bem detalhada produzida pelos estúdios Pixar, porém poderia ter sido perfeita com um roteiro escrito com criatividade. É um ótimo filme, porém longe de ser um épico como Wall.E, UP e Toy Story 3. Esperamos que o próximo longa, Monsters University, não tenha que aderir a maneira Disney que fazer filmes, não que eu esteja criticando o estúdio, pelo contrário, o acho perfeito, só não concordo com a sua interferência nos roteiros da Pixar.
O que surpreende no filme é a técnica de animação usada. O visual da mítica Escócia é o mais perfeito já criado para uma animação do estúdio. Detalhes impessionantes, movimentos, iluminação, cores, tudo muito bem caracterizado e surpreendentemente lindo são os principais pontos positivos do filme. Mas, o que realmente espanta na nova animação é a perfeição do cabelo da paersonagem, perfeitamente detalhado e com movimentos extremamente realistas. Cada fio de cabelo é percebível.
Valente é, sem dúvida, a animação mais bem detalhada produzida pelos estúdios Pixar, porém poderia ter sido perfeita com um roteiro escrito com criatividade. É um ótimo filme, porém longe de ser um épico como Wall.E, UP e Toy Story 3. Esperamos que o próximo longa, Monsters University, não tenha que aderir a maneira Disney que fazer filmes, não que eu esteja criticando o estúdio, pelo contrário, o acho perfeito, só não concordo com a sua interferência nos roteiros da Pixar.
Nota: 7
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