Muitos já devem ter ouvido falar das tão famosas "maldições" de certos sucessos de Hollywood, principalmente filmes do gênero terror. Mera coincidência ou não, podemos afirmar que, em alguns casos, ocorreram realmente fatos sinistros e quase inexplicáveis. Veremos abaixo os principais longas que, supostamente, sofreram pragas que geraram misterios e perguntas; dignas até de virar um filme!
O Exorcista (The Exorcist) - 1973 -
Considerado por muitos como melhor filme de terror de todos os tempos, o clássico de William Friedkin, além de ser famoso por causar grande medo no público, tem fama também devido aos eventos estranhos ocorridos em torno do filme.
- A atriz Linda Blair, que brilhou no papel da garota Ragam, não teve muita sorte após estrelar O Exorcista e O Exorcista II - O Herege. Blair foi Presa aos 18 anos por porte de drogas. Depois, disse ter ficado traumatizada com os filmes e resolveu nunca ter filhos.
- Muitos diziam que o clima no set de filmagens era bastante pesado, possuíndo alguma força negativa, e logo começaram a aparecer as primeiras vítimas: o ator Jack MacGowran, intérprete do primeiro personagem a morrer no filme, faleceu de pneumonia uma semana após o fim de suas gravações; a atriz Ellen Burstyn, que interpretou a mãe da protagonista, feriu-se na cena em que sua filha a arremessava longe, tendo uma lesão na coluna, gelando o sangue dos colegas do set ai gritar por causa da dor.
- Além dos atores, a equipe também sofreu! A esposa de um câmera perdeu o bebê. Um vigia noturno foi morto a tiros e outro funcionário teve uma morte inexplicável.
- Durante as sessões, o público sofria desmaios, enjoos e vômitos. Na Itália, uma Igreja vizinha a um cinema teve a cruz destruída por um raio.
- O Exorcista III influenciou bastante os atos criminosos do serial killer Jeffrey Dahmer. Ele sempre assistia ao filme antes de matar sua vítimas.
O Bêbe de Rosemary (Rosemary's Baby) - 1968 -
Cultuado filme de terror de Roman Polanski mostra uma mulher grávida do capeta. Coincidentemente, o diretor viu a própria esposa, também grávida, ter uma morte violenta. O clássico filme fala de uma recém-casada (interpretada por Mia Farrow) que suspéita que seu marido a ofereceu para ser fecundada pelo demônio. Para isso, ela conta com ajuda dos vizinhos no Edifício Dakota, em Nova York. O suspense causou histeria instantânea desde sua estreia. Um crítico de cinema disse que os vizinhos Rosemary pareciam "uma típica seita e reclusa da Califórnia."
- Por causa do tema "anticristão" do longa, o produtor William Castle recebeu ameaças de morte. Em abril de 1969, Castle é internado com falência renal, dando início a "maldição". No hospital, testemunhas afirmam tê-lo ouvido gritar: "Rosemary, pelo amor de Deus, solte esta faca!".
- No mesmo hospital, estava o compositor da trilha sonora do filme, Krzysztof Komeda. Assim como um personagem no longa, Komeda morreu com um coágulo cerebral.
- Em agosto de 1969, Sharon Tate, esposa de Roman Polanski, é assassinada, a facadas, por quatro fanáticos de uma seita reclusa da Califórnia. Ela estava grávida. Mais quatro pessoas morrerm no ataque ocorrido na residência de Polanski. Na porta do local, os criminosos escreveram "Porco" com o sangue das vítimas.
- Tal crime fica conhecido como "Helter Skelter", nome de uma música da banda The Beatles, que significa "caos" ou "decadência". Onze anos depois, o ex-beatle John Lennon é assassinado na porta do prédio onde morava, o Edifício Dakota. Local onde se passava a trama de O Bebê de Rosemary.
O Corvo (The Crow) - 1994 -
O filme baseado na HQ de mesmo nome, ficou famoso principalmente devido a misteriosa morte do ator Brandon Lee, filho do mestre das artes marcias Buce Lee, durante as filmagens. Uma série de desventuras ocorreram durante as gravações do longa.
- Durante a produção, em 1993, um técnico teve queimaduras no corpo, quando um guindaste entrou em contato com as linhas de alta tensão.
- Um ex-funcionário invadiu o estúdio de gravação do longa, destruindo parte do cenário. Para piorar a situação, muitos equipamentos foram danificados em um misterioso incêndio.
- Assim como seu persoagem, Brando Lee teve um fim prematuro. Na gravação, Lee levou um tiro de verdade. Quando o diretor falou "corta", o ator nao seu moveu e estava sangrando muito. Em seu abdômen havia um buraco do tamanho de uma moeda. No filme, seu personagem foi morto na noite anterior de seu casamento e, coincidentemente, Lee pretendia se casar logo após as filmagens do filme.
- A indenização para a família do astro garantiu a destruição do rolo do filme que mostrava sua morte. O Corvo teve mais três continuações (sempre com atores diferentes) e uma série de TV, na qual um dublê morreu numa explosão acidental.
A Profecia (The Omen) - 1976 -
O filme é um dos maiores exmplos de azares sobrenaturais. Famoso por divulgar o número 666 como marca do diabo, o longa conta a história de um embaixador americano que adota um bebê na Itália e , tempos depois, descobre que a criança é o Anticristo.
- Antes de começar as filmagens, o roteirista Bob Munger tinha suas apreensões. Ele afirmou: "Eu avisei ao produtor: 'Se fizer o filme, terá problemas'. Se a arma do diabo é ser invisível, ele não vai deixar que o torne visível para as pessoas".
- Aos poucos, o produtor Harvey Bernhard começou a acreditar, afirmando: "O capeta estava à solta e não queria que o filme fosse feito. Estávamos lidando com elementos ocultos e as coisas foram ficando cada vez piores".
- O ator Gregory Peck aceitou o papel do embaixador Robert Thorn, pai adotivo do Anticristo, e, pouco depois, seu filho na vida real matou-se com um tiro na cabeça. Ainda muito abalado, Peck pegou um voo para as filmagens na Inglaterra, e seu avião foi atingido por um raio.
- Outro voo, na qual estava o produtor Mace Neufeld, também fora atingido por um raio. Outro avião, que havia sido alugado para levar alguns técnicos, foi emprestado a um cliente e despencou minutos após a decolagem, matando todos que estavam a bordo.
- O grupo terrorista irlandês IRA ocasionou um atentado logo no hotel em que o diretor Richard Donner estrava hospedado. Houve outro atentado do IRA a um restaurante onde a equipe iria jantar em 12 de novembro de 1975, mas felizmente ninguém havia chegado ao local.
- Um dublê do filme teve de ser internado após ser atacado por um dos cães Rottweilers usados no longa, que normalmente eram bem mansos e comportados. Outro membro da equipe foi morto após ser atacado por um tigre!
- Mas o caso mais assustador ocorreu após o lançamento do filme: O desinger John Richardson sofreu um acidente, numa sexta-feira 13, em uma estrada na Holanda. Sua namorada, Liz Moore, morreu na hora, decapitada de maneira semelhante a uma das mortes que Richardson criara para A Profecia. Ao sair do carro, ele viu a placa que dizia "Cidade de Ommen a 66,6 km". Detalhe: o título original do longa é The Omen.
Trilogia Poltergeist
Um dos mais famosos clássicos do cinema de horror é também bastante conhecido pelas suas maldições. Em todos os três filmes, houveram acontecimentos realmente estranhos, por exemplo, o fato de 4 atores, em menos de seis anos, terem morrido, entre eles, a garotinha que via as "pessoas da TV".
- O primeiro filme, de 1982, mostra uma família assombrada na própria casa, por entidades paranormais. A irmã mais velha, Dana, era vivida pela atrizDominique Dunne, que morreu estrangulada pelo ex, logo após o lançamento do filme.
- Restos humanos reais teriam sido usados nas cenas do primeiro longa. Os espíritos, nem um pouco satisfeitos, criaram um clima pesado nos sets de filmagem.
- Na sequência de 1986, os espíritos continuam atormentando a família Freeling e, assim, "recrutam" o cruel reverendo Kane, vivido por Julian Beck. O ator morreu pouco depois da estreia do longa, vítima de um câncer do estômago.
- O ator Will Sampson, que interpretava um dos índios que ajudavam os Freelings a desvendar o mistério do além que os envolvia, também faleceu devido a uma falência renal, em 1987.
- Por fim, a atriz Heather O'Rouke, que vivia a menina Carol Anne, morreu nas gravações de Poltergeist III. A jovem atriz já dava sinais de doença, erroneamente diagnosticada com mal de Crohn. Mas, era uma obstrução intestinal e uma cirurgia de emergência lhe causou um choque séptico, tirando sua vida aos 12 anos.
- Muitos dizem que a trilha sonora do primeiro longa, feita por Jerry Goldsmith, também é maldita, dando azar para aqueles que a escutam.
Superman - Série de TV e filmes
"Super" nas telonas, mas fora delas um verdadeiro desastre. A maldição do Superman ocorre desde o seriado de televisão, em meados dos anos 50. Ocorreram mortes estranhas e prematuras, acidentes, doenças e fins de carreira.
- Estagmatizado pelo personagem no seriado Adventures of Superman, o ator George Reeves viu sua carreira estacionar e teria se suicidado com um tiro na cabeça, em 1959. Mas sua impressões digitais nunca foram encontradas no revólver.
- Em 1995, Christopher Reeve, o melhor intérprete do "Homem de Aço", ficou tetraplégico após cair de um cavalo, fraturar as vértebras e danificar a medula espinhal. Faleceu em 2004, de falência cardíaca.
- Margot Kinder, que interpretou Lois Lane nos filmes, sofreu de transtorno bibolar e vício em drogas, sendo internada várias vezes. Richard Prior, que fez o personagem comédia de Superman III, teve esclerose múltipla. Lee Quigley, o bebê Kal-EL, morreu aos 14 anos após inalar solventes químicos.
- O lado comum da maldição é não encontrar mais bons papéis. Foi o caso de John Haymes e Gerald Christopher (da série Superboy), Dean Cain (As Aventuras de Lois & Clark) e Brandon Routh no horrível Superman - O Retorno.
Menção honrosa: Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight) - 2008 -
- Em 2008, antes da estreia do longa, o ator Heath Ledger (Coringa) foi encontrado morto, vítima de overdose.
- Christian Bale (Batman) foi preso por agredir a mãe e a irmã.
- Morgan Freeman (Lucius Fox) sofreu um grave acidente de carro e se separou da mulher.
- Em janeiro de 2012, um exorcista afirmou que o ator Heath Ledger estava possuído por um demônio. Segundo tal afirmação do reverendo Bob Larson, Ledger se entregou tanto ao papel do Coringa que teria, por conta disso, baixado as defesas do seu corpo contra espíritos possessivos. Larson ainda afirmou: "Todo mundo sabe como isso terminou. Diz a lenda que Jack Nicholson avisou-o para não fazer aquele filme, por conta da natureza do personagem. Sempre existe o perigo de perder os limites". Sinistro, não?
Fonte: Revista Mundo Estranho - Edição Especial: Loucuras do Cinema
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
The Wolverine - Confira sinopse do filme
Foi divulgada a primeira sinopse oficial do filme The Wolverine, baseado nas HQs do famoso anti-herói da Marvel. O longa terá como base a minisérie Eu, Wolverine, crioada por Chris Claremont e Frank Miller, ambientada no Japão onde Wolverine (Hugh Jackman) viaja ao Oriente em busca do amor, mas encontra apenas fúria. Humilhado em combate perante a bela Mariko Yashida (Tao Okamoto), Logan descarrega sua ira na organização criminosa Tentáculo, iniciando também um poderoso embate psicológico entre sua fera interior e o homem que ele deseja ser.
Confira abaixo a sinopse divulgada pelo The Lebanese Cinema Movie Guide:
"Baseado no celebrado arco dos quadrinhos, esta aventura épica cheia de ação leva Wolverine, o mais icônico personagem dentro do universo X-men, ao Japão moderno. Em um mundo desconhecido ele enfrenta seu nêmesis definitivo e uma batalha de vida ou morte que o deixará marcado para sempre. Vulnerável pela primeira vez, pressionado até o limite (emocional e físico), ele confronta não apenas o mortal aço samurai, mas sua própria imortalidade, que emerge mais forte do que ele jamais viu."
The Wolverine estreia em 26 de julho de 2013.
Confira abaixo a sinopse divulgada pelo The Lebanese Cinema Movie Guide:
"Baseado no celebrado arco dos quadrinhos, esta aventura épica cheia de ação leva Wolverine, o mais icônico personagem dentro do universo X-men, ao Japão moderno. Em um mundo desconhecido ele enfrenta seu nêmesis definitivo e uma batalha de vida ou morte que o deixará marcado para sempre. Vulnerável pela primeira vez, pressionado até o limite (emocional e físico), ele confronta não apenas o mortal aço samurai, mas sua própria imortalidade, que emerge mais forte do que ele jamais viu."
The Wolverine estreia em 26 de julho de 2013.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Matéria Especial: Vanguardas Européias
Introdução:
Na Europa, não houve uma arte moderna uniforme, mas um conjunto de tendências artísticas com propostas específicas, como o desejo de romper com o passado, a expressão da subjetividade, o sentimento de liberdade criativa e um certo irracionalismo.
Nesse período, a Europa estava em clima de contentamento diante dos progressos industriais, dos avanços tecnológicos, das descobertas científicas e médicas, como: eletricidade, telefone, rádio, telégrafo, vacina anti-rábica, os tipos sanguíneos, cinema, RX, submarino, produção do fósforo. Ao mesmo tempo, a disputa pelos mercados financeiros (fornecedores e compradores) ocasionou a Primeira Guerra Mundial.
O clima estava propício para o surgimento das novas concepções artísticas sobre a realidade. Surgiram inúmeras tendências na arte, principalmente manifestos advindos do contraste social: de um lado a burguesia eufórica pela emergente economia industrial e, de outro lado, a marginalização e descontentamento da classe proletária e a intensificação do desemprego (especialmente após a queda da bolsa de Nova Iorque em 1929).
Vanguardas:
As Vanguardas foram movimentos artísticos que se espalharam pela Europa nas primeiras décadas do século XX, provocando a "quebra" com a tradição cultural do século XIX, como o Simbolismo.
Do francês "avant-garde", a palavra vanguarda significa "o que marcha pela frente". A partir do século XX, então, o termo passou a ser empregado para designar aqueles que, no campo artístico e ideológico, estavam à frente de seu tempo, como se tivessem "antenas" que captam tendências do futuro, que mais tarde seria o senso comum.
Vejamos, a seguir, os principais movimentos de vanguardas:
1- CUBISMO
O primeiro movimento de vanguarda teve início na França, em 1907, com o quadro do pintor espanhol Pablo Picasso, Les demoiselles d'Avignon. O Cubismo nasceu a partir das obras de Paul Cézanne, Picasso e Georges Braque, desenvolvendo-se principalmente na pintura e artes plásticas onde caracterizou-se pela quebra da perspectiva e objetividade. Valorizava as formas geométricas, mostrando determinada figura em vários âgulos, com objetivo de "ver melhor o objeto".
Pode ser dividido, quanto à pintura, em Analítico e Sintético.
Analítico - Caracterizado pela fragmentação da obra, sendo feita em partes. As principais cores usadas eram: Preto, branco, cinza e tons de castanho e ocre.O Cubismo Analítico tinha como obetivo produzir uma imagem conceitual de um objeto, em vez da sua imagem perceptiva ou visual.
Sintético - Ao contrário do Analítico, usava cores mais fortes e as formas eram geralmente vistas de um âgulo apenas. As obras eram feitas através de colagens (por isso, o Cubismo Sintético também é chamado de Colagem) realizadas com letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal, pequenas partes de jornal ou até mesmo objetos inteiros.
Quanto à literatura, o Cubismo caracterizou-se pela quebra da linearidade narrativa e da sintaxe.
2 - FUTURISMO
Originou-se em 1909, quando o italiano Felippo Tommaso Marinetti lançou o Manifesto Futurista, publicando-o no jornal parisiense Le Figaro, provocando muitas reações, como esperava seu autor. Entre as propostas futuristas, destacam-se o progresso, a exaltação da máquina, da vida moderna, da eletricidade, do automóvel, da velocidade, a "imaginação sem fio" e as "palavras em liberdade". Era um movimento otimista. Seu objetivo consistia em romper com o tema, repudiando a linguagem convencional e subverter os modelos do passado.
Em 1912, surge o Manifesto Técnico da Literatura Futurista, que propôs a ruptura com a sintaxe, dispondo os substantivos ao acaso, o uso de símbolos matemáticos ou musicais e o menosprezo pelo ajdetivo, advérbio e a pontuação.
Dois grandes representantes da pintura futurista foram: Giacomo Balla e Fortunato Depero.
3 - EXPRESSIONISMO
Desenvolvido na Alemanha, é, principalmente, caracterizado pela quebra do realismo anatômico. É uma hipérbole plástica e visual que serviu de exteriorização dos horroes e da extrema tristeza da guerra, ocorrendo, assim, a "desumanização" do homem. Caracteriza-se também pelo uso de cores fortes e a distorção violenta de suas imagens, mostrando retratando figuras humanas sem traços bem definidos, com corpos e rostos distorcidos, semelhantes a máscaras. As emoções de dor, angústia, desespero e ansiedade eram manifestadas por meio do choque entre as características: cores vibrantes, exageros e distoções de formas.
Quanto à literatura, os texttos expressionistas apresentavam forte caráter pessimista, denunciando um universo em crise e a sensação do homem preso em um mundo "sem alma".
No Brasil, o Expressionismo não foi marcado pela literatura, apenas pela pintura. Como na Europa o principal tema abordado era o horro da guerra, no Brasil o tema foi a seca. O quadro Retirantes, de Cândido Portinari, é o que melhor mostra o Expressionismo no Brasil. Além disso, temo também como grande exemplo a exposição de Anita Malfatti, em 1914, que recebeu diversar críticas de Monteiro Lobato.
Provavelmente, a mais conhecida obra do Expressionismo europeu é O Grito, de Edward Munch, na qual mostra um indivíduo com aparência bastante distorcida, com as mãos no rosto e boca aberta, simbolizando um grito de horror; atrás dele, há uma paisagem desfigurada e duas pessoas afasntando-se ou andando em sua direção.
4 - ABSTRACIONISMO
Caracterizado pela quebra da figuração e pela imitação do mundo. ou seja, o Abstracionismo não representa objetos próprios da realidade concreta. Em vez disso, utiliza relações formais entre cores, linhas, variadas formas geométricas para compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional".
Na verdade, a arte abstrata existiu desde o princípio da civilização, passando por algumas fases de maior ou menor aceitação. Hoje a expressão é mais usada para nomear o movimento de Vanguarda do século XX. O Abstracionismo existe apenas nas artes plásticas e pode ser dividido em Lírico e Geométrico.
Lírico - Também chamado de "Expressivo", foi influenciado pelo Expressionismo, sendo também uma reação a Primeira Guerra Mundial. Para constituir uma arte imaginária, inspirava-se no instinto, on inconsciente e na intuição. O jogo de formas orgânicas e as cores vibrantes não eram muito patentes, mas a linha de contorno sobressaía nesta arte que era muito figurativa. Wassily Kandinsky foi o principal artista representante do Abstracionismo Lírico.
Geométrico - Recebeu influências do Cubismo e Futurismo. Ao contrário do Abstracionismo Lírico, foca a racionalização que depende da análise intelectual e científica. O Abstraccionismo Geométrico divide-se em: Suprematismo (Rússia) e Neoplasticismo (Holanda). No Brasil, o abstracionismo teve suas primeiras representações na década de 40.
5 - DADAÍSMO
Também surgiu durante a Primeira Guerra Mundial, em 1916. É mais radical e menos compreensível das Vanguardas. Também chamado de Dadá, foi originado pelo romeno Tristan Tzara. É caracterizado pela quebra da beleza, pois na Europa em guerra, a beleza não mais existia.
Criado a partir do clima de tensão, instabilidade e revolta provocada pela guerra, o movimento seria uma resposta à nítida decadência da civilização representada pelo conflito. O movimento Dadá deu à arte um caráter de espontaneidade total, devido ao rompimento com a lógica e a organização, além da beleza. Apesar de ser uma arte, o Dadaísmo é considerado uma anti-arte.
Os dadaístas usavam métodos intencionalmente incompreensíveis para demonstrar seu esforço em negar todos os valores estéticos e artísticos correntes. Trabalhavam, também com o lúcido e o irônico. Um dos principais artístas plásticos desse movimento foi Marcel Duchamp.
Na literatura, além da falta de lógica e espontaneidade, é caracterizado pela agressividade, improvisação, desordem, rejeição a qualquer tipo de racionalização e equilíbrio, pela livre associação de palavras e pela invenção de palavras considerando-se apenas sua sonoridade.
6 - SURREALISMO
Movimento nascido no período entre as duas grandes guerras mundiais e originado pela iconoclastia dadaísta, o Surrealismo teve como líder André Breton, que, em 1924, publicou em Paris o Manifesto do Surrealismo. Os surrealistas não aceitavam a destruição e ação demolidora do Dadaísmo e queriam abrir caminhos para a expressão do psiquismo humano. Assim, o Surrealismo valorizava a imaginação e foi principalmente caracterizado pela quebra da lógica. Ao contrário do Dadaísmo, o Surrealismo mantém a beleza. Um dos principais representantes da pintura surrealista foi o artista espanhol Salvador Dalí.
Na literatura, a libertação do consciente deve ser alcançada com auxílio da escrita automática. No Brasil, Murilo Mendes e Mári de Andrade foram os principais representantes da literatura surrealista, construindo imagens que trazem à tona o misterioso inconsciente.
Na Europa, não houve uma arte moderna uniforme, mas um conjunto de tendências artísticas com propostas específicas, como o desejo de romper com o passado, a expressão da subjetividade, o sentimento de liberdade criativa e um certo irracionalismo.
Nesse período, a Europa estava em clima de contentamento diante dos progressos industriais, dos avanços tecnológicos, das descobertas científicas e médicas, como: eletricidade, telefone, rádio, telégrafo, vacina anti-rábica, os tipos sanguíneos, cinema, RX, submarino, produção do fósforo. Ao mesmo tempo, a disputa pelos mercados financeiros (fornecedores e compradores) ocasionou a Primeira Guerra Mundial.
O clima estava propício para o surgimento das novas concepções artísticas sobre a realidade. Surgiram inúmeras tendências na arte, principalmente manifestos advindos do contraste social: de um lado a burguesia eufórica pela emergente economia industrial e, de outro lado, a marginalização e descontentamento da classe proletária e a intensificação do desemprego (especialmente após a queda da bolsa de Nova Iorque em 1929).
Vanguardas:
As Vanguardas foram movimentos artísticos que se espalharam pela Europa nas primeiras décadas do século XX, provocando a "quebra" com a tradição cultural do século XIX, como o Simbolismo.
Do francês "avant-garde", a palavra vanguarda significa "o que marcha pela frente". A partir do século XX, então, o termo passou a ser empregado para designar aqueles que, no campo artístico e ideológico, estavam à frente de seu tempo, como se tivessem "antenas" que captam tendências do futuro, que mais tarde seria o senso comum.
Vejamos, a seguir, os principais movimentos de vanguardas:
1- CUBISMO
O primeiro movimento de vanguarda teve início na França, em 1907, com o quadro do pintor espanhol Pablo Picasso, Les demoiselles d'Avignon. O Cubismo nasceu a partir das obras de Paul Cézanne, Picasso e Georges Braque, desenvolvendo-se principalmente na pintura e artes plásticas onde caracterizou-se pela quebra da perspectiva e objetividade. Valorizava as formas geométricas, mostrando determinada figura em vários âgulos, com objetivo de "ver melhor o objeto".
Les demoiselles d'Avignon |
Pode ser dividido, quanto à pintura, em Analítico e Sintético.
Analítico - Caracterizado pela fragmentação da obra, sendo feita em partes. As principais cores usadas eram: Preto, branco, cinza e tons de castanho e ocre.O Cubismo Analítico tinha como obetivo produzir uma imagem conceitual de um objeto, em vez da sua imagem perceptiva ou visual.
Guernica, de Pablo Picasso |
Sintético - Ao contrário do Analítico, usava cores mais fortes e as formas eram geralmente vistas de um âgulo apenas. As obras eram feitas através de colagens (por isso, o Cubismo Sintético também é chamado de Colagem) realizadas com letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal, pequenas partes de jornal ou até mesmo objetos inteiros.
Os Três Músicos, de Pablo Picasso |
Quanto à literatura, o Cubismo caracterizou-se pela quebra da linearidade narrativa e da sintaxe.
2 - FUTURISMO
Originou-se em 1909, quando o italiano Felippo Tommaso Marinetti lançou o Manifesto Futurista, publicando-o no jornal parisiense Le Figaro, provocando muitas reações, como esperava seu autor. Entre as propostas futuristas, destacam-se o progresso, a exaltação da máquina, da vida moderna, da eletricidade, do automóvel, da velocidade, a "imaginação sem fio" e as "palavras em liberdade". Era um movimento otimista. Seu objetivo consistia em romper com o tema, repudiando a linguagem convencional e subverter os modelos do passado.
Em 1912, surge o Manifesto Técnico da Literatura Futurista, que propôs a ruptura com a sintaxe, dispondo os substantivos ao acaso, o uso de símbolos matemáticos ou musicais e o menosprezo pelo ajdetivo, advérbio e a pontuação.
Dois grandes representantes da pintura futurista foram: Giacomo Balla e Fortunato Depero.
Bambina che corre sul balcone, de Balla |
Ciclista Attraversa la Citta, de Depero |
3 - EXPRESSIONISMO
Desenvolvido na Alemanha, é, principalmente, caracterizado pela quebra do realismo anatômico. É uma hipérbole plástica e visual que serviu de exteriorização dos horroes e da extrema tristeza da guerra, ocorrendo, assim, a "desumanização" do homem. Caracteriza-se também pelo uso de cores fortes e a distorção violenta de suas imagens, mostrando retratando figuras humanas sem traços bem definidos, com corpos e rostos distorcidos, semelhantes a máscaras. As emoções de dor, angústia, desespero e ansiedade eram manifestadas por meio do choque entre as características: cores vibrantes, exageros e distoções de formas.
Quanto à literatura, os texttos expressionistas apresentavam forte caráter pessimista, denunciando um universo em crise e a sensação do homem preso em um mundo "sem alma".
No Brasil, o Expressionismo não foi marcado pela literatura, apenas pela pintura. Como na Europa o principal tema abordado era o horro da guerra, no Brasil o tema foi a seca. O quadro Retirantes, de Cândido Portinari, é o que melhor mostra o Expressionismo no Brasil. Além disso, temo também como grande exemplo a exposição de Anita Malfatti, em 1914, que recebeu diversar críticas de Monteiro Lobato.
Retirantes, de Cândido Portinari. |
O Grito, de Munch. |
4 - ABSTRACIONISMO
Caracterizado pela quebra da figuração e pela imitação do mundo. ou seja, o Abstracionismo não representa objetos próprios da realidade concreta. Em vez disso, utiliza relações formais entre cores, linhas, variadas formas geométricas para compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional".
Na verdade, a arte abstrata existiu desde o princípio da civilização, passando por algumas fases de maior ou menor aceitação. Hoje a expressão é mais usada para nomear o movimento de Vanguarda do século XX. O Abstracionismo existe apenas nas artes plásticas e pode ser dividido em Lírico e Geométrico.
Lírico - Também chamado de "Expressivo", foi influenciado pelo Expressionismo, sendo também uma reação a Primeira Guerra Mundial. Para constituir uma arte imaginária, inspirava-se no instinto, on inconsciente e na intuição. O jogo de formas orgânicas e as cores vibrantes não eram muito patentes, mas a linha de contorno sobressaía nesta arte que era muito figurativa. Wassily Kandinsky foi o principal artista representante do Abstracionismo Lírico.
Batalha, de Wassily Kandinsky |
Geométrico - Recebeu influências do Cubismo e Futurismo. Ao contrário do Abstracionismo Lírico, foca a racionalização que depende da análise intelectual e científica. O Abstraccionismo Geométrico divide-se em: Suprematismo (Rússia) e Neoplasticismo (Holanda). No Brasil, o abstracionismo teve suas primeiras representações na década de 40.
Composição, de Pieter Cornelis Mondrian. |
5 - DADAÍSMO
Também surgiu durante a Primeira Guerra Mundial, em 1916. É mais radical e menos compreensível das Vanguardas. Também chamado de Dadá, foi originado pelo romeno Tristan Tzara. É caracterizado pela quebra da beleza, pois na Europa em guerra, a beleza não mais existia.
Criado a partir do clima de tensão, instabilidade e revolta provocada pela guerra, o movimento seria uma resposta à nítida decadência da civilização representada pelo conflito. O movimento Dadá deu à arte um caráter de espontaneidade total, devido ao rompimento com a lógica e a organização, além da beleza. Apesar de ser uma arte, o Dadaísmo é considerado uma anti-arte.
Os dadaístas usavam métodos intencionalmente incompreensíveis para demonstrar seu esforço em negar todos os valores estéticos e artísticos correntes. Trabalhavam, também com o lúcido e o irônico. Um dos principais artístas plásticos desse movimento foi Marcel Duchamp.
Fonte, de Marcel Duchamp |
Na literatura, além da falta de lógica e espontaneidade, é caracterizado pela agressividade, improvisação, desordem, rejeição a qualquer tipo de racionalização e equilíbrio, pela livre associação de palavras e pela invenção de palavras considerando-se apenas sua sonoridade.
Roda de Bicicleta, de Marcel Duchamp. |
6 - SURREALISMO
Movimento nascido no período entre as duas grandes guerras mundiais e originado pela iconoclastia dadaísta, o Surrealismo teve como líder André Breton, que, em 1924, publicou em Paris o Manifesto do Surrealismo. Os surrealistas não aceitavam a destruição e ação demolidora do Dadaísmo e queriam abrir caminhos para a expressão do psiquismo humano. Assim, o Surrealismo valorizava a imaginação e foi principalmente caracterizado pela quebra da lógica. Ao contrário do Dadaísmo, o Surrealismo mantém a beleza. Um dos principais representantes da pintura surrealista foi o artista espanhol Salvador Dalí.
Na literatura, a libertação do consciente deve ser alcançada com auxílio da escrita automática. No Brasil, Murilo Mendes e Mári de Andrade foram os principais representantes da literatura surrealista, construindo imagens que trazem à tona o misterioso inconsciente.
A Persistência da Memória, de Salvador Dalí. |
Sonho Causado pelo Voo de uma Baelha em Torno de uma Romã, de Salvador Dalí. |
domingo, 11 de novembro de 2012
Google faz homenagem aos 172 anos de Rodin
O Google resolveu homenagear um dos maiores escultores da história da arte, pelos seus 172 anos. Trata-se do artista francês Auguste Rodin. Para não falar apenas da homenagem feita pelo Google, decidi falar um pouco desse artista que deve ser, obrigatoriamente, estudado por todos aqueles que apreciam a história da arte.
François-Auguste-René Rodin nasceu em Paris em 12 de novembro de 1840. Rodin começou a fazer suas primeiras esculturas ainda na infância e seu "ateliê" era a cozinha de sua mãe; ele usva massa de pão para modelar figuras. Aos 13 anos de idade, Rodin fui estudar numa pequena academia de arte, tendo, assim, várias aulas para aprender os princípios básicos das artes plásticas. O garoto também estudou, por conta própria, anatomia humana, para utilizar os conhecimentos na elaboração de suas esculturas. Após um tempo, Rodin foi aceito na Escola de Artes Decorativas e ingressou depois na Academia de Belas Artes, onde conheceu os escultores Jean Baptiste Carpeaux e Jules Dalou. Inicialmente, trabalhou como ornamentista, modelador e cinzelador.
Seu primeiro trabalho importante foi A Idade do Bronze, muito criticada pelo seu extremo naturalismo. Sua obra, O Homem de Nariz Qubrado (1864), não foi aceita no Salon de Paris, pois o juri a classificou a obra como um esboço ou uma coisa inacabada. Porém, a maioria das obras do escultor seria baseada no conceito de "non finito". Além da técnica de "faltar pedaços", as obras de Rodin tiveram muita influência do impressionismo e simbolismo francês.
Em 1875, durante uma viagem feita para a Itália, Rodin interessou-se bastante na obra de Michelangelo, mais precisamente pela escultura O Prisioneiro, que o mestre deixou inacabada, influência esta que o libertou do academicismo. Na sua volta, o escultor visitou e estudou as catedrais góticas. Em pouco tempo criou seu famoso São João Batista Pregando (1878), obtendo reconhecimento artístico.
Na década de 1880, Rodin criou outras quatro grandes esculturas, mundialmente famosas: O Pensador (1880), O Beijo (1886), Os Cidadãos de Calais (1886) e O Filho Pródigo (1889).
Este sucesso rendeu-lhe um importante trabalho: a encomenda para a criação de uma grande porta de bronze para o Museu de Artes decorativas de Paris. Conhecida como a “Porta do Inferno”, esta obra teve como tema passagens da obra Divina Comédia de Dante. Porém, ao viajar para Londres em 1881, mudou o foco da obra, voltando-se para a temática das paixões humanas e a morte. Infelizmente, após trabalhar vários anos nesta obra, Rodin morreu deixando-a inacabada. Faleceu em 17 de novembro de 1917. Encontra-se sepultado no Musée Rodin, em Paris.
Rodin conquistou fama em vida, e suas obras chegaram a ser as mais apreciadas no mercado de arte europeu e americano. Hoje em dia encontram-se nos museus mais importantes do mundo.
Seu primeiro trabalho importante foi A Idade do Bronze, muito criticada pelo seu extremo naturalismo. Sua obra, O Homem de Nariz Qubrado (1864), não foi aceita no Salon de Paris, pois o juri a classificou a obra como um esboço ou uma coisa inacabada. Porém, a maioria das obras do escultor seria baseada no conceito de "non finito". Além da técnica de "faltar pedaços", as obras de Rodin tiveram muita influência do impressionismo e simbolismo francês.
Em 1875, durante uma viagem feita para a Itália, Rodin interessou-se bastante na obra de Michelangelo, mais precisamente pela escultura O Prisioneiro, que o mestre deixou inacabada, influência esta que o libertou do academicismo. Na sua volta, o escultor visitou e estudou as catedrais góticas. Em pouco tempo criou seu famoso São João Batista Pregando (1878), obtendo reconhecimento artístico.
Na década de 1880, Rodin criou outras quatro grandes esculturas, mundialmente famosas: O Pensador (1880), O Beijo (1886), Os Cidadãos de Calais (1886) e O Filho Pródigo (1889).
Este sucesso rendeu-lhe um importante trabalho: a encomenda para a criação de uma grande porta de bronze para o Museu de Artes decorativas de Paris. Conhecida como a “Porta do Inferno”, esta obra teve como tema passagens da obra Divina Comédia de Dante. Porém, ao viajar para Londres em 1881, mudou o foco da obra, voltando-se para a temática das paixões humanas e a morte. Infelizmente, após trabalhar vários anos nesta obra, Rodin morreu deixando-a inacabada. Faleceu em 17 de novembro de 1917. Encontra-se sepultado no Musée Rodin, em Paris.
Rodin conquistou fama em vida, e suas obras chegaram a ser as mais apreciadas no mercado de arte europeu e americano. Hoje em dia encontram-se nos museus mais importantes do mundo.
O Beijo |
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Análise do filme "Frankenweenie"
Muitos apreciadores da sétima arte, e até mesmo os fãs do cultuado Tim Burton, vem constantemente se perguntando: Será que o cineasta não é mais o mesmo? Será que seu nível de criatividade já se esgotou? Podemos afirmar que Burton é um diretor com estilo único e imutável e, graças ao seu talento em criar coisas medonhas, conquista muitos jovens, crianças e adultos. É pouco provável que a criatividade de uma mente que gosta do que faz, e ter a capacidade de aprimorar na maioria da vezes, esgotar-se. Por essa e outras razões, considero que Tim Burton ainda tem muito o que nos dar e, com certeza, nos encantará cada vez mais com suas bizarrices, mesmo sendo um tanto repetitivas.
Em Frankenweenie, o diretor mostra tanto seu famoso lado estranho quanto o melancólico e sentimental, usado também, principalmente, em Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands 1990). A animação é baseada em um curta-metragem, de mesmo nome, realizado por Burton em 1984. Na histório, o garoto Victor Frankenstein (fisicamente muito parecido com Victor Van Dort, de A Noiva Cadáver), fascinado por ciência e física, tem como único amigo o seu simpático cãozinho Saprky. Quando o cachorro morre em um acidente, Victor fica sozinho, triste, sem amigos, cheio de saudades e decide fazer uma loucura: trazer seu cachorro de volta à vida, no estilo Frankenstein. O garoto emprega em um experimento científico o que aprendeu na escola sobre tecidos nervosos estimulados por correntes elétricas e numa noite de tempestade faz Sparky renascer.
Frankenweenie é uma animação estilo retrô que faz fantásticas homenages ao cinema "B" dos anos 40, 50 e 60. Além da nostálgica técnica stop motion empregada, o longa foi todo realizado em preto e branco, devido à fidelidade ao curta de 1984 e às homenagens desejadas por Tim Burton aos seus filmes de terror favoritos. Das referências aos clássicos "B", podemos citar: Chistopher Lee aparecendo como Drácula, em um filme na televisão sendo assistido pelos pais de Victor; o professor de ciências que é idêntico ao Vicent Price; o personagem Nassor muito semelhante ao Boris Karloff; homenagens à Noiva do Frankenstein e outros filmes de monstros da Universal, etc. São essas entre outras características que tornam Frankenweenie não só um bom filme pela seu visual e técnica, mas por ser um filme de nostalgia.
Falando mais de recursos técnicos, podemos dizer que o stop motion foi empregado de forma magnífica e nota-se um grande avanço na técnica. Os movimentos parecem mais realistas e cheio de detalhes. O 3D ficou bem feito, apesar de pouco explorado. A animação não seria a mesma sem a ausência das cores. A maior qualidade do filme foi o fato de ele ter sido todo realizado em preto em branco, técnica pouco usada nas animações e que não agrada muito os pequenos. Mas Frankenweenie não uma animação feita para crianças, mas para os fãs do Tim Burton e os amantes do cinema "B". Podemos afirmar que, de certa forma, trata-se de uma animação adulta, apesar de possuir uma história simples.
Talvez o único defeito de Frankenweenie seja o excesso de clichês que poderá causar no público a sensação de mesmice e dúvidas a respeito da animação, se ela era realmente necessária, além do filnal pouco interessante, porém com o já muito falado tom nostálgico. Mas, realmente, não vejo motivos para achar que rankenweenie fora desnecessário, mas diferente, apesar de tantas "Timburtices". São mesmas ideias, porém exploradas de maneira diferente e mais encantadora.
Considero que essa tenha sido umas das melhores animações do ano e, mesmo que não agrade grande parte do público, espero que obtenha sucessor e garanta, pelo menos, uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Filme de Animação.
Nota: 8
Em Frankenweenie, o diretor mostra tanto seu famoso lado estranho quanto o melancólico e sentimental, usado também, principalmente, em Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands 1990). A animação é baseada em um curta-metragem, de mesmo nome, realizado por Burton em 1984. Na histório, o garoto Victor Frankenstein (fisicamente muito parecido com Victor Van Dort, de A Noiva Cadáver), fascinado por ciência e física, tem como único amigo o seu simpático cãozinho Saprky. Quando o cachorro morre em um acidente, Victor fica sozinho, triste, sem amigos, cheio de saudades e decide fazer uma loucura: trazer seu cachorro de volta à vida, no estilo Frankenstein. O garoto emprega em um experimento científico o que aprendeu na escola sobre tecidos nervosos estimulados por correntes elétricas e numa noite de tempestade faz Sparky renascer.
Frankenweenie é uma animação estilo retrô que faz fantásticas homenages ao cinema "B" dos anos 40, 50 e 60. Além da nostálgica técnica stop motion empregada, o longa foi todo realizado em preto e branco, devido à fidelidade ao curta de 1984 e às homenagens desejadas por Tim Burton aos seus filmes de terror favoritos. Das referências aos clássicos "B", podemos citar: Chistopher Lee aparecendo como Drácula, em um filme na televisão sendo assistido pelos pais de Victor; o professor de ciências que é idêntico ao Vicent Price; o personagem Nassor muito semelhante ao Boris Karloff; homenagens à Noiva do Frankenstein e outros filmes de monstros da Universal, etc. São essas entre outras características que tornam Frankenweenie não só um bom filme pela seu visual e técnica, mas por ser um filme de nostalgia.
Falando mais de recursos técnicos, podemos dizer que o stop motion foi empregado de forma magnífica e nota-se um grande avanço na técnica. Os movimentos parecem mais realistas e cheio de detalhes. O 3D ficou bem feito, apesar de pouco explorado. A animação não seria a mesma sem a ausência das cores. A maior qualidade do filme foi o fato de ele ter sido todo realizado em preto em branco, técnica pouco usada nas animações e que não agrada muito os pequenos. Mas Frankenweenie não uma animação feita para crianças, mas para os fãs do Tim Burton e os amantes do cinema "B". Podemos afirmar que, de certa forma, trata-se de uma animação adulta, apesar de possuir uma história simples.
Talvez o único defeito de Frankenweenie seja o excesso de clichês que poderá causar no público a sensação de mesmice e dúvidas a respeito da animação, se ela era realmente necessária, além do filnal pouco interessante, porém com o já muito falado tom nostálgico. Mas, realmente, não vejo motivos para achar que rankenweenie fora desnecessário, mas diferente, apesar de tantas "Timburtices". São mesmas ideias, porém exploradas de maneira diferente e mais encantadora.
Considero que essa tenha sido umas das melhores animações do ano e, mesmo que não agrade grande parte do público, espero que obtenha sucessor e garanta, pelo menos, uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Filme de Animação.
Nota: 8
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Não sei escrever poemas (nem criar títulos)
Primeiro
Não sou nada,
Não sou ninguém.
Talento algum não possuo
E sozinho sempre seguirei.
Se há um indivíduo que comigo se importe,
Desse mundo não deve pertencer.
Morrerei só, não duvido disso.
Espero eu que minha amiga não seja a morte.
Ainda quero batalhar e vence.r
Apesar de não ser nada, nem ninguém,
Devo procurar ser forte
Para enfrentar minha tristeza e humildemente viver.
Segundo
Que verso meu importa
Para o teu amor reconquistar?
Nem devia estar escrevendo isso,
Mas é a única maneira de minha mágoa passar.
Tolo como sou, não crio letras nem canções.
Minha pouca inteligência não me permite poetizar.
Devo viver a vida sem minhas imaginações
E lembrar-me de não lembrar mais de você.
Mas, não consigo.
Em mim, há uma extrema fraqueza, como podes ver.
Sonhar tornou-se meu cotidiano.
Meu cotidiano tornou-se uma ilusão.
Não há situação igual a que estou enfrentando
Nem palavras que amenizem minha dor.
Viverei sem amor e morrerei de paixão.
Mas guardarei comigo as lembranças, por onde eu for.
Não adianta me matar de escrever,
Pois de nada adiantará.
Afinal, que verso meu importa
Para o teu amor reconquistar?
Não sou nada,
Não sou ninguém.
Talento algum não possuo
E sozinho sempre seguirei.
Se há um indivíduo que comigo se importe,
Desse mundo não deve pertencer.
Morrerei só, não duvido disso.
Espero eu que minha amiga não seja a morte.
Ainda quero batalhar e vence.r
Apesar de não ser nada, nem ninguém,
Devo procurar ser forte
Para enfrentar minha tristeza e humildemente viver.
Segundo
Que verso meu importa
Para o teu amor reconquistar?
Nem devia estar escrevendo isso,
Mas é a única maneira de minha mágoa passar.
Tolo como sou, não crio letras nem canções.
Minha pouca inteligência não me permite poetizar.
Devo viver a vida sem minhas imaginações
E lembrar-me de não lembrar mais de você.
Mas, não consigo.
Em mim, há uma extrema fraqueza, como podes ver.
Sonhar tornou-se meu cotidiano.
Meu cotidiano tornou-se uma ilusão.
Não há situação igual a que estou enfrentando
Nem palavras que amenizem minha dor.
Viverei sem amor e morrerei de paixão.
Mas guardarei comigo as lembranças, por onde eu for.
Não adianta me matar de escrever,
Pois de nada adiantará.
Afinal, que verso meu importa
Para o teu amor reconquistar?
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