sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Não sei escrever poemas (nem criar títulos)

 Primeiro

Não sou nada,
Não sou ninguém.  
Talento algum não possuo
E sozinho sempre seguirei.
Se há um indivíduo que comigo se importe,
Desse mundo não deve pertencer.
Morrerei só, não duvido disso.
Espero eu que minha amiga não seja a morte.
Ainda quero batalhar e vence.r
Apesar de não ser nada, nem ninguém,
Devo procurar ser forte
Para enfrentar minha tristeza e humildemente viver.


 Segundo

Que verso meu importa
Para o teu amor reconquistar?
Nem devia estar escrevendo isso,
Mas é a única maneira de minha mágoa passar.
Tolo como sou, não crio letras nem canções.
Minha pouca inteligência não me permite poetizar.
Devo viver a vida sem minhas imaginações
E lembrar-me de não lembrar mais de você.

Mas, não consigo.

Em mim, há uma extrema fraqueza, como podes ver.
Sonhar tornou-se meu cotidiano.
Meu cotidiano tornou-se uma ilusão.
Não há situação igual a que estou enfrentando
Nem palavras que amenizem minha dor.
Viverei sem amor e morrerei de paixão.
Mas guardarei comigo as lembranças, por onde eu for.

Não adianta me matar de escrever,
Pois de nada adiantará.
Afinal, que verso meu importa
Para o teu amor reconquistar?

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