O músico lutava há mais de 5 anos contra um câncer de pulmão e foi internado por causa de uma gripe em dezembro do ano passado em Recife, sendo transferido para São Paulo no dia 13 de janeiro, quando seu estado de saúde piorou. Segundo os médicos, Dominguinhos morreu às 18h e a causa da morte foi devido às infecções ocasionadas com os problemas cardíacos.
Ao longo do
tratamento, o sanfoneiro desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia
cardíaca e diabetes. Ontem, o músico havia retornado à UTI.
Dominguinhos é
considerado um dos sanfoneiros mais importantes do país, sendo aprendiz e
herdeiro do mestre Luiz Gonzaga. Seu trabalho é bastante conhecido e venerado
não somente no Brasil, mas em vários outros países. Nascido em Garanhuns, no
interior pernambucano, em 12 de fevereiro de 1941, Dominguinhos foi reconhecido
por Gonzagão aos 8 anos, quando participou de um show em Garanhuns, e aos 13
ganhou sua primeira sanfona, dada pelo Rei do Baião. Três anos depois, começou
a fazer sucesso ao lado de seu mentor e amigo. Quando criança, tocava triângulo
com seus irmãos n trio “Os Três Pinguins”, seu primeiro contato com o mundo da
música.
O músico foi vencedor
do prêmio Grammy Latino, em 2002, pelo disco “Chegando de Mansinho”. Ao longo
da carreira, Dominguinhos também fez parcerias com Gilberto Gil, Chico Buarque,
Djavan e Anastácia, com quem lançou mias de 200 músicas.
Na noite de
quinta-feira, fora marcado no Chevrolet Hall de Recife um tributo para
arrecadar dinheiro para ajudar no tratamento do sanfoneiro, que provavelmente
não mais acontecerá. Os familiares de Dominguinhos pretendem fazer o velório em
São Paulo. O corpo do músico deve ser enterrado em Recife.
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