quarta-feira, 27 de maio de 2015

5 momentos mais assustadores nos filmes da Disney


 Nos filmes Disney nem sempre há passarinhos acompanhando a música cantada pela princesa protagonista, ou personagens felizes voltando para casa depois de uma batalha final, fofurices no modo geral. Muitas animações, principalmente as mais antigas do estúdio, possuem momentos realmente estranho – pra não dizer perturbadores – que certamente já deixaram muitos de nós com medo na infância. Listamos alguns desses momentos que podem ser conferidos abaixo:

 


5 – Canção “Fogo do Inferno”  - O Corcunda de Notre-Dame (1996)

Nesse “típico” número musical, o vilão Claude Frollo expressa toda sua obsessão e ódio pela cigana Esmeralda, considerando o “feitiço” da personagem sobre ele algo parecido como o fogo do próprio inferno. A canção “Fogo do Inferno” (“Hellfire”, no original) é, sem dúvidas, uma das mais fortes da Disney e bela quando se diz respeito à sonoridade. Porém, a letra da música pode soar bastante polêmica para um filme infantil, segundo afirmaram os críticos da época de lançamento de “O Corcunda de Notre Dame”. Uma coisa realmente sinistra na sequência é o julgamento de Frollo, por homens fantasmagóricos encapuzados de vermelho (e cantando um coro em latim!). Por conta dessa cena, o filme recebeu censura G (equivalente a 12 anos) nos EUA.




4 – O exército de mortos – O Caldeirão Mágico (1985)

Pra falar a verdade, “O Caldeirão Mágico” não possui apenas uma cena estranha. O filme completo é bastante assustador e sombrio, em comparação com os filmes da Disney na época (década de 80). Porém, há uma cena que consegue botar mais medo que qualquer outra da animação: o exército dos mortos do Rei de Chifres. A sequência – que foi a primeira em um filme da Disney a usar efeitos de computador – mostra o tenso vilão invocando o exército maligno pelo Caldeirão Negro, despertando, assim, os cadáveres apodrecidos que estavam no local (a cena seria mais longa, pois mostraria os mortos realmente matando outro exército, mas foi vetada). “O Caldeirão Mágico”, ou “O Primeiro Filme da Disney Sem Cantoria”, ou “O Primeiro Filme da Disney Censurado”, não foi bem aceito pelos críticos por ser sombrio demais, mas possui alguns fãs (entre eles, eu).




3 – Branca de Neve na floresta – Branca de Neve e os Sete Anões (1937)

Nas primeiras cenas em que a primeira princesa Disney aparece, há mares de fofuras, cantorias, coisas e tal, até, sem mais nem menos, chegar o momento em que o Caçador – e uma cena já meio tensa – desiste de matá-la e a manda fugir para a floresta. Gritos chorosos e dramalhões teatrais a parte, a sequência em que Branca de Neve corre perdida pela floresta ao mesmo tempo assusta e dar uma dor no coração. Sim, além de sentir calafrios devidos àqueles diabos de galhos que mais parecem mãos e árvores com rostos humanos, também sinto pena da coitadinha (Coitadinha uma ova! Quem é que teve pena de mim, quando eu era criança?!). Walt Disney não poupou momentos tensos nem no primeiro longa-metragem do estúdio.





2 – Transformação de Espoleto em burro – Pinóquio (1940)

 Confesso que eu sempre botava uma almofada pra tapar a cara quando chegava nessa cena do clássico Pinóquio. Nem tudo era maravilhoso na Ilha dos Prazeres e o “pobre” Espoleto teve que ser transformado em burro para perceber (ou não) isso. A sequência, muito bem feita para as técnicas de animação da década de 40, mostra o desespero do personagem, implorando ajuda para Pinóquio e chorando por querer sua mãe, quando seu rosto começa a mudar; logo depois, o menino levado se transforma por completo em burro e fica descontrolado, quebrando tudo que vê pela frente. Sem dúvida, a cena ainda pode traumatizar crianças, mesmo após 75 anos.





1 – Uma Noite no Monte Calvo – Fantasia (1940)

 Tenebroso! Essa é a palavra que descreve perfeitamente o último segmento de “Fantasia”, acompanhado da música clássica “Night On Bald Mountai”, de Modest Mussorgsky. A sequência mostra simplesmente um gigantesco demônio negro chamado Chernobog – famoso no folclore eslavo – surgindo de um fogaréu na noite de Halloween e levando almas de pessoas de um vilarejo. Quando Chernobog atira umas almas no fogo, as labaredas parecem formar mulheres nuas. O horror só termina quando o sol nasce e um coro de voz caminha para uma catedral na floresta, cantando ''Ave Maria''. Os movimentos de Chernobog foram extraídos do astro de terror Bela Lugosi, o Drácula.




terça-feira, 19 de maio de 2015

Mad Max: Estrada da Fúria - Crítica

 Pois é... faz um tempão que não escrevo minhas críticas aqui. Senti até saudades. Bom... deixando o sentimentalismo besta de lado, ontem assisti ao novo Mad Max e não pude deixar de escrever minha opinião aqui, no meu bom e velho Aluado:

 Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008) marcou o retorno do mais famoso arqueólogo da cultura pop aos cinemas 19 anos depois de seu último filme. Apesar de todos esses anos, há quem considere o longa-metragem uma verdadeira perda de tempo, ou desperdício deste uma vez que havia nas mãos de Steven Spielberg e George Lucas um projeto de extrema responsabilidade.  Em resumo, toda a espera para um retorno triunfal de Indiana se perdeu, como lágrimas na chuva.

 Talvez vocês estejam se perguntando por qual motivo citei o quarto filme de uma das franquias mais importantes da história do cinema (e o porquê de minha pessoa ter feito referência a “Blade Runner”). A questão é: “Mad Max: Estrada da Fúria” também é o quarto longa-metragem de uma importante saga cinematográfica, dirigida pelo mesmo realizador dos filmes anteriores – o brilhante George Miller – e que demorou um bom tempinho para ser lançado, mais precisamente 30 anos. A diferença (além da mudança do ator principal, claro) é que o novo Mad Max, já considerado por mim como um futuro clássico, marcou a volta do ex-policial solitário, problemática e de poucas palavras da maneira mais triunfal possível!

 “Mad Max: Estrada da Fúria” começa com o personagem título, agora interpretado pelo competente Tom Hardy (A Origem, Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge), atormentado pelos fantasmas de seu passado e lutando, ao mesmo tempo, contra eles e um grupo de “garotos de guerra”, liderados pelo tirano Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne, o vilão Toecutter, do primeiro filme), que sequestram Max para usá-lo como uma bolsa de sangue para alimentar o exército do ditador. Porém, quando consegue “escapar”, o ex-policial se vê responsável por guiar parideiras de Immortan Joe a um refúgio. Lideradas pelas Imperatriz Furiosa (Charlize Theron), as mulheres não são típicas donzelas em apuros. É aí que entra a tal “polêmica” que muitos afirmam o filme abordar.

 Há quem diga que “Mad Max: Estrada da Fúria” peca por ser uma propaganda feminista, uma vez que as mulheres do filme lutam não apenas pela sobrevivência, mas pela liberdade, sem falar que são fortes e nos moldes de Sarah Connor (O Exterminador do Futuro) e Ellen Ripley (Alien), principalmente a Imperatriz Furiosa que é de longe a melhor personagem do filme. A tal “propaganda feminista” é apenas uma desculpa criada por quem está acostumado a assistir filmes de super-heróis ou ações em que acontece uma relação amorosa entre o herói e a heroína, ou em que a história do herói (na maioria das vezes a única do filme) tem mais destaque. Mad Max, na minha visão crítica e de fã da sétima arte, não é feminista, e sim inovador. Sim, o gênero feminino tem destaque no filme, mas é aí que a história, que é muito bem bolada – podia ter sido melhor aproveitada em alguns momentos, porém. Minha única crítica quanto à trama -, se desenvolve, sem o auxílio de clichês tão batidos. Eu me pergunto... um filme pode nem mais ser diferente que já vai ser considerado polêmico, feminista, machista, conservador, esquerdista, o diabo que for?!

 Ainda falando sobre os personagens do longa, Tom Hardy, como já disse anteriormente, encara com responsabilidade o papel vivido por Mel Gibson na trilogia, interpretando o mesmo sobrevivente frio e problemático que prefere viajar sozinho. Outro grande destaque é Nux, vivido por Nicholas Hoult (X-Men: Dias de um Futuro Esquecido), um “garoto de guerra” que muda de lado, ajudando Max e Furiosa a escapar de Immortan Joe. Quanto aos vilões, todos são muito bem trabalhados e de visual impecável, talvez o único problema seja a falta de tempo para explorar cada um além do antagonista principal – Immortan Joe -.

 Acredito que temos que agradecer a George Miller por ter aproveitado tão bem esses 30 anos em um dos maiores filmes de 2015 até o momento. Apesar da produção turbulenta (foram mais de 5 anos para tirar o filme do papel), Miller e sua produção conseguiram repetir com sucesso a fórmula dos filmes anteriores, principalmente de Mad Max 2, considerado pelo público e crítica especializada o melhor da trilogia. Estrada da Fúria possui a mesma ambientação apocalíptica de futuro oitentista, que muitos consideram “brega”, mas, para mim e muitos amantes do design de filmes da década de 70 e 80, é algo realmente clássico. O trabalho de fotografia também está impecável, nos fazendo sentir calor durante o dia escaldante no deserto e frio à noite.

 Quanto às cenas de ação, perseguições de veículos surreais, carros explodindo, motos em extrema velocidade, máquinas de guerras, sequências realmente loucas e absurdas como um lindo dia... tudo isso tem de sobra no filme, e extremamente bem trabalhadas, dosando na medida certa efeitos visuais “reais” e CGI.


 Em um ano que clássicas franquias cinematográficas retornarão (Exterminador do Futuro, Jurassic Park, Star Wars), Mad Max: Estrada da Fúria é a primeira prova de que 2015 é o ano perfeito para o retorno das grandes sagas. Para quem ainda não teve a oportunidade de presenciar a bela distopia futurística do novo Mad Max nos cinema, peço apenas que “testemunhem” essa bela obra!

Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road)

Direção: George Miller

Produção: Doug Mitchell, P.J. Voeten e George Miller

Roteiro: George Miller, Brendan McCarthy e Nico Lathouris

Trilha Sonora: Junkie XL e Hans Zimmer

Elenco: Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult, Hugh Keays-Byrne, Zoë Kravitz, Rosie Huntington-Whiteley, entre outros.

EUA, 2015 - 2h

Nota: 8,5

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Star Wars VII ganha novas imagens

 Neste dia 4 de maio, mais conhecido entre os fãs da ficção-científica como "O Dia da Força", ou "Star Wars Day", a nova edição da revista Vanity Fair divulgou novas imagens de Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força.

As belas fotos, que podem ser vistas abaixo, mostram momentos da produção do filme, novos personagens, vilões e criaturas.

A Força vai despertar no dia 17 de dezembro no Brasil. Até lá, May the 4th be with you!

Confira:
Tripulação da pirata Maz Kanata (Lupita Nyong'o)
O vilão Kylo Ren (Adam Driver) sem máscara, com Snowtroopers da "Primeira Ordem"
Poe Dameron (Oscar Isaac) ao lado da sua X-Wing
J.J. Abrams dirigindo cenas no planeta Jakku
Lupita Nyong'o durante o processo de captura de movimentos da pirata Maz Kanata
Adam Driver no set de filmagens
Finn (John Boyega), Rey (Daisy Ridley) e o droid BB-8

Rey (Daisy Ridley) no planeta Jakku