domingo, 2 de setembro de 2012

110 anos de Viagem à Lua

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhly97CWsRLfSv6rsi8i35JaGZdz14guGov-4Y8w_UPkwunWep9bIi5UDCI2Z9hQ4zp-pwqhqCV27zvv2akU2lNWD2qYSlb7DiwSkDITlQL9OPeZBFSckJuHaAAuJRdRW_DhOTbkWxWzE8/s1600/le_voyage_dans_la_lune_1902.jpg  Viagem à Lua (Le Voyage dans La Lune), um dos maiores clássicos do cinema e pioneiro do gênero da ficção científica, está completando 110 anos. Escrito e dirigido por Georges Méliès, o filme foi baseado nas populares obras da época: Da Terra à Lua, de Julio Verne, e Os Primeiros Homens na Lua, de H. G. Wells. O longa foi extremamente popular na sua época e, atualmente, é visto como uma valiosa obra de arte e usada como fonte de inspiração para muitos artistas.

   A fama de Viagem à Lua deve-se, principalmente, ao uso de recursos especias totalmente inovadores à sua época, sendo classificado um dos longas mais bem feitos do cinema, uma vez que seu diretor fora considerado um dos maiores mestres dos efeitos especias e ilusionista. Foi o primeiro filme a mostras seres alienígenas e um dos percursores da ficção científica.

  O filme mostra 5 astrônomos que viajam à Lua numa cápsula lançada por um canhão gigante. A tal "bala" cai diretamente no olho da Lua, imagem que ficou marcada pra história da arte. Quando desembarcam, os astrônomos são capturados alienígenas Selenitas. Contudo, conseguem escapar e voltar para a Terra.  São 14 minutos de pura inovação tecnológica (de acordo com a época que fora lançado), arte e momentos cômicos. Porém, destacamos uma certa infidelidade à ciência e às leis da física. Mas isso deve-se ao fato do filme ser um tipo de quebra da lógica ou realidade, algo que é bastante discutido entre diversos historiadores.

   A ideia de Méliès era de lançar seu filme nos Estados Unidos esperando lucrar com isso. Entretanto, técnicos dos filmes de Thomas Edison secretamente fizeram cópias e o distribuiram por todo o país. Enquanto o filme era muito bem sucedido, Méliès foi à falência. Atualmente, seu nome é venerado por diversos estudiosos de cinema e história e, na minha humilde opinião, Méliès foi um verdadeiro inovador da arte, assim como os irmãos Lumière.

  São 110 anos de um interessantíssimo filme (ou curta metragem?), que nos faz observar como nossos antepassados previam o futuro da humanidade e suas inovações tecnológicas. Além de transmitir para muitos cinéfilos o conhecimento da sétima arte.



   

 

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