Famosa capa do álbum |
O clássico álbum
levou quase de um ano para ser gravado. Suas gravações ocorreram nos estúdios
da Abbey Road, em Londres, entres
maio de 1972 e janeiro de 1973. Mais uma vez ao lado do produtor Alan Parsons
(com quem já havia trabalhado no disco Atom
Heart Mother), a banda usou técnicas mais avançadas disponíveis na época
para realizar suas sessões, resolvendo que o estúdio da Abbey era o único que
realizava Gravação Multicanal naquela época, que permitia o registro em
separado de múltiplas fontes de som para criar um resultado final unido, como
se todas as canções estivessem interligadas. Para The Dark Side of the Moon o
Pink Floyd usava tantas fontes diferentes e fazia uso constante do equipamento
que os custos diários superavam o de qualquer outro álbum até então.
História:
Antigo Teatro Rainbow em Londres |
Antes mesmo de
terminar as gravações das novas músicas, a banda decidiu realizar um concerto
com elas no Rainbow, levando cerca de nove toneladas de equipamentos sonoros
para o teatro. O novo projeto foi chamado temporariamente de “The Dark Side of
the Moon”, porém ao descobrirem que o nome já fora usado em um disco do Medicine Head, em 1972, a banda
resolveu mudar para “Eclipse”. Pouco depois, ao ser declarado que o álbum do
Medicine fora um fracasso comercial, “The Dark Side of the Moon” voltou a ser o
título do projeto.
Gilmour, Wright, Mason e Waters |
A ideia de um título
que envolvia obscuridade em uma capa onde um feixe de luz atingia uma pirâmide
e transformava-se em um arco-íris veio principalmente de Richard Wright. De
acordo com teorias, os dois lados do prisma condizem com o lado A e B do disco
que retratam, respectivamente, a negatividade da mente e da vida (representado
pelo feixe monocromático) ou um mundo subjetivo e a objetividade de um mundo
realista, violento e realista (colorido) que começa a partir da canção “Money”.
A banda então
iniciou a turnê The Darl Side of the Moon
Tour, antes mesmo de concluírem as gravações do disco, e durou de 1972 até
1973. A cada apresentação, o grupo aperfeiçoava as canções, mudando acordes, acrescentando
efeitos sonoros, entre outras coisas. O concerto Dark Side of the Moon: A Piece for Assorted Lunatics foi realizado
pela primeira vez no Teatro Rainbow em 17 de fevereiro de 1972 com uma plateia
formada apenas por jornalistas e críticos, que lhe atribuíram ao trabalho da
banda bons comentários e críticas positivas, como a do jornal The Times que descreveu que o
espetáculos trazia “lágrimas aos olhos”.
Em primeiro de julho de 1972, a canção “Us and Them” foi a
primeira faixa do álbum a ser gravada, seguida de “Money”, “Time” e “The Great
Gig in the Sky”. Somente em janeiro de 1973, devido intensas interrupções que
ocorreram durante as gravações do álbum.
que o restante das faixas foram concluídas
Lançamento e recepção
A maior obra-prima do
Pink Floyd foi lançado no primeiro dia de março de 1973. Como já fora afirmado,
não se pode negar que The Dark Side of
the Moon é um dos mais importantes trabalhos realizados na história da
música, por conter letras extremamente inteligentes e marcantes, as mais belas
canções e memoráveis acordes misturados com efeitos sonoros jamais escutados,
revolucionando o gênero do Rock Progressivo.
O oitavo LP da banda Pink Floyd
foi responsável por desenvolver a banda um gigantesco sucesso comercial,
tendo vendido mais de 15 milhões de cópias nos EUA e mais de 50 milhões
mundialmente, ocupando a terceira posição na lista dos álbuns mais vendidos,
ficando atrás apenas de Thriller (Michael
Jackson) e Back In Black (AC/DC).
A obra recebeu altos elogios da crítica especializada e do público,
conquistando assim uma legião de fãs e admiradores.
The Dark Side of the Rainbow
Todos os fãs da
banda britânica, assim como amentes de cinema, conhecem a famosa lenda que foi
apelidada de “The Dark Side of the Rainbow”, que afirma a existência de uma
ligação sincrônica entre o filme O Mágico
de Oz, de 1939, e o disco The Dark Side of the Moon, ao serem reproduzidos
simultaneamente. O efeito aparenta realmente funcionar, tornando tal lenda uma
das mais interessantes e enigmáticas da história da arte. Há diversas partes em que uma obra corresponde
a outra, tanto por fragmento de letras com momentos do filme quanto a
sincronia. Nenhum membro da banda afirmou que tenha sido algo intencional.
Para melhor
entender a teoria, que foi “criada” nos anos 90, você pode acessar o link: http://letrasincertas.blogspot.com.br/2011/08/pink-floyd-o-magico-de-oz-legendado.html,
observar melhor a história, assistir aos vídeos, espantar-se e tirar suas
próprias conclusões.
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