sábado, 5 de janeiro de 2013

Ninguém!

Quando toda essa maré de azar aumentou,
Quem veio me ajudar?
Ninguém!
Deixaram-me nela afogar.

Quando mergulhei num sonho impossível,
Quem se dispôs a me acordar?
Ninguém!
Deixaram como um tolo sonhar.

Quando me neguei a subir,
Quem não deixou isso acontecer?
Ninguém!
Deixaram-me cair.
Deixaram-me descer.

Quando você finalmente me deixou,
Quem quis aliviar minha dor?
Houveram voluntários
Mas, de quem eu quis ajuda? De ninguém!
Como tolo, quis sofrer de amor.

E quando desistiram de mim,
Quando não tive mais ninguém para me socorrer
Percebi que havia vivido o que merecia viver
Então, sozinho, deixei-me morrer.

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